TERÁ O CONSUMO DE TOMATE DE PRODUÇÃO LOCAL UM MENOR IMPACTE AMBIENTAL COMPARATIVAMENTE AO DE PRODUÇÃO GLOBAL?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vargas,Alexandre
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Teixeira,Beatriz, Bôto,Joana Margarida, Rei,Mariana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852022000400050
Resumo: RESUMO INTRODUÇÃO: O impacte ambiental da produção agrícola de tomate tem vindo a ser cada vez mais estudado, considerando-se que existe uma influência da localização geográfica da sua produção e do seu consumo. OBJETIVOS: Quantificar e comparar o impacto ambiental do tomate a nível de produção local versus global, com recurso a case studies, e simular o correspondente ao Potencial de Aquecimento Global (100 anos), em kg CO2 eq, da produção de tomate em Portugal versus o correspondente ao importado de Espanha, Itália e Holanda. METODOLOGIA: De abril a maio 2022 recorreu-se à Scopus, para incluir os artigos desta revisão narrativa. Incluíram-se termos como “avaliação do ciclo de vida”, “tomate”, “produção”, “impacte ambiental” e “indicador de sustentabilidade”. Recorreu-se ao software SIMA PRO (versão 2022) para obter o Potencial de Aquecimento Global (100 anos), em kg CO2 eq, relativo à produção de tomate em Espanha, Itália e Holanda. Procurou-se a mesma informação na literatura para Portugal. RESULTADOS: Incluíram-se 5 artigos transversais realizados em Espanha, França, Suécia e Áustria. Consideraram-se os seguintes indicadores de sustentabilidade: Emissão de Gases de Efeito Estufa, Potencial de Aquecimento Global, Privação de Água e Destruição da Camada do Ozono. Não é possível afirmar que a produção local do tomate tem um menor impacte ambiental que a sua produção global (importação), dependendo este impacto de fatores como o tipo de produção e do indicador de sustentabilidade utilizado. Quanto à simulação efetuada, espera-se que produzir tomate em Portugal tenha um menor Potencial de Aquecimento Global (100 anos) do que importar de Espanha, Holanda ou Itália (0,035-0,080); kg CO2 eq versus 0,84, 2,12 e 1,56 kg CO2 eq, respetivamente). CONCLUSÕES: O impacte ambiental da produção local do tomate nem sempre é menor do que o da sua produção global. Recomenda-se a realização de mais estudos em Portugal para determinar o impacte ambiental da produção deste alimento para ser possível, mais robustamente, fazer comparações com outros países.
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