Trajectos de vida, factores de risco e de resiliência em jovens institucionalizados: a percepção dos professores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/155 http://hdl.handle.net/20.500.11816/155 |
Resumo: | O presente estudo visa a compreensão da representação/percepção dos professores sobre os trajectos de vida, factores de risco e de resiliência de jovens institucionalizados, dando relevância à qualidade da relação estabelecida e à avaliação comportamental e académica que fazem sobre estes alunos. A nossa amostra foi constituída por professores do 2.º e 3.º Ciclo (N = 34). Tendo em vista os objectivos propostos entrevistamos os professores, pedindo-lhes também para preencherem dois questionários (a versão portuguesa do Achenbach Teacher Report Form, ICCPR e o Student-Teacher Relationship Scale, STRS) relacionados com os comportamentos e as relações com os seus alunos institucionalizados. Verificamos que os professores consideram importante ter o conhecimento da história de vida destes alunos. Identificam como principais factores de risco os comportamentos desviantes e o absentismo e o abandono escolar e, como principais factores de protecção referem a escola e a instituição. Os resultados sugerem que os professores tendem a caracterizar estes alunos como tendo rendimento académico inferior, comportamentos negativos e revelam a existência de uma correlação negativa significativa (r = - 0,861; p = 0,01) entre os problemas comportamentais e emocionais avaliados pelos professores e a qualidade da relação professor-aluno. Desta forma, os resultados encontrados indicam a percepção dos professores acerca dos seus alunos institucionalizados como apresentando comportamentos negativos, rendimento académico mais baixo e desinteressados pelas temáticas escolares. Estes aspectos poderão contribuir para a correlação negativa e significativa encontrada entre a avaliação feita pelos professores acerca do comportamento destes alunos e da qualidade da sua relação com eles. |
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O presente estudo visa a compreensão da representação/percepção dos professores sobre os trajectos de vida, factores de risco e de resiliência de jovens institucionalizados, dando relevância à qualidade da relação estabelecida e à avaliação comportamental e académica que fazem sobre estes alunos. A nossa amostra foi constituída por professores do 2.º e 3.º Ciclo (N = 34). Tendo em vista os objectivos propostos entrevistamos os professores, pedindo-lhes também para preencherem dois questionários (a versão portuguesa do Achenbach Teacher Report Form, ICCPR e o Student-Teacher Relationship Scale, STRS) relacionados com os comportamentos e as relações com os seus alunos institucionalizados. Verificamos que os professores consideram importante ter o conhecimento da história de vida destes alunos. Identificam como principais factores de risco os comportamentos desviantes e o absentismo e o abandono escolar e, como principais factores de protecção referem a escola e a instituição. Os resultados sugerem que os professores tendem a caracterizar estes alunos como tendo rendimento académico inferior, comportamentos negativos e revelam a existência de uma correlação negativa significativa (r = - 0,861; p = 0,01) entre os problemas comportamentais e emocionais avaliados pelos professores e a qualidade da relação professor-aluno. Desta forma, os resultados encontrados indicam a percepção dos professores acerca dos seus alunos institucionalizados como apresentando comportamentos negativos, rendimento académico mais baixo e desinteressados pelas temáticas escolares. Estes aspectos poderão contribuir para a correlação negativa e significativa encontrada entre a avaliação feita pelos professores acerca do comportamento destes alunos e da qualidade da sua relação com eles. |
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