Espaços ajardinados do lado norte da Avenida dos Estados Unidos da América
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/18596 |
Resumo: | A Avenida dos Estados Unidos da América projetada em 1941 pelos Serviços da Câmara Municipal de Lisboa (CML) como a nova Estrada de Circunvalação, em articulação com os eixos radiais de expansão da cidade, constituiu uma das principais vias estruturantes do Bairro de Alvalade, cujo plano foi aprovado em 1945 como plano parcial de Com suporte na investigação da génese e das características da Estrutura Verde do Bairro de Alvalade e com incidência na documentação dos arquivos municipais de Lisboa, o artigo observa, no contexto do planeamento e do projeto, os traços conceptuais que na definição do espaço urbano da Avenida dos Estados Unidos propiciaram a implementação de um Corredor Verde no Bairro de Alvalade e na Cidade. Partindo do enquadramento da avenida no Plano de Urbanização da Zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro (aprovado em 1945) e do Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa [elaborado por Étienne De Gröer (1882-1974) entre 1938 e 1948], o artigo revisita o crescimento da cidade e as propostas de implantação ao longo da avenida (1951, 1956 e 1959). Em paralelo, elenca os projetos dos conjuntos habitacionais do Bairro influenciados pela publicação em Portugal da Carta de Atenas (1948) e pelo surgimento do Movimento Moderno que, no seu conjunto, propiciaram a abertura do logradouro e a redefinição do espaço urbano da avenida. Num segundo momento, o artigo aborda a conceção do espaço urbano da avenida nos finais da década de 1950 na sequência do ensino da arquitectura paisagista em Portugal a partir de 1942 por Francisco Caldeira Cabral (1908-1992) e da sua prática na Câmara Municipal de Lisboa pela primeira geração de técnicos com esta formação específica a partir de 1950, cuja matriz ecológica, artística e aberta à dialética interdisciplinar permitiu explorar os espaços intersticiais do bairro e implantar um corredor verde segundo o conceito de «Continuum naturale». |
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