O Papel do Corporate Governance em Portugal na Retoma da Confiança nas Instituições de Crédito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malayiti, Eduard Alex
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/12850
Resumo: A presente dissertação de Mestrado aborda o papel da corporate governance na retoma da confiança nas instituições de crédito. O rescaldo da crise financeira e económica, tem-se debatido sobre o papel dos agentes económicos na sociedade, uma vez que este conceito tem evoluído de uma posição em que o objetivo primário da organização empresarial é somente criar valor para o acionista, ignorando as questões sociais no plano estratégico, definido pela organização, para uma visão em que se acredita que as empresas devem criar valor para todos os seus stakeholders. Partimos da premissa defendida por Neves, J. C. (n.d) “numa economia em que o valor está cada vez mais associado a intangíveis, o corporate governance está intrinsecamente ligada à gestão da performance das empresas”. Um dos grandes desafios contemporâneos das instituições de crédito (Bancos), baseia-se na aplicação de práticas da corporate governance que permitam reconquistar a confiança, garantindo um crescimento sustentável, onde os administradores não se preocupem somente em maximizar os seus interesses pessoais, ignorando os interesses dos outros constituintes da organização. A separação entre a propriedade e o controlo cria uma situação onde os interesses do proprietário e dos gestores podem divergir. O cerne da questão prende-se, essencialmente com a distribuição do exercício do poder, e com a questão da formação dos administradores. O ponto crucial desta dissertação é analisar as melhores práticas seguidas pelas instituições bancárias, com melhores resultados, comparando com as práticas seguidas por bancos com menor resultados. No desígnio de atingir esse objetivo, selecionou-se quatro entidades bancarias, dos quais três bancos analisados a partir do seu desempenho financeiro, no que se refere a estrutura, crescimento, rentabilidade e solvabilidade, sendo que o Banco de Portugal não entra nesta analise por ser um banco supervisor.
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