Barreiras à entrada em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/34203 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Economia Industrial e da Empresa |
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Barreiras à entrada em PortugalBarriers to entry in PortugalBarreiras à entradaNovas empresasComportamento estratégicoBarriers to entryNew firmsStrategic behavior658.0Ciências Sociais::Economia e GestãoDissertação de mestrado em Economia Industrial e da EmpresaA questão levantada por Smiley (1988) e Singh et al. (1998) sobre a falta de estudos empíricos sobre a importância das barreiras à entrada tem extrema importância. Algumas das barreiras identificadas pelos vários estudos parecem meramente baseados na teoria. Porém, existem algumas barreiras que na realidade desempenham um papel relevante e necessitam de atenção por parte das autoridades da concorrência. Como tal, o objetivo deste estudo é identificar as barreiras à entrada que têm sido mais frequentemente usadas por empresas portuguesas para inibir a entrada de novas empresas e quais as que afetam mais a decisão de entrada no mercado. Através de um questionário dirigido às empresas portuguesas dos setores da construção, indústria transformadora e comércio por grosso e a retalho conclui-se que as barreiras com mais importância estão relacionadas com custos afundados, necessidade de capital, custos de capital e desvantagens de custo. Como tal, as autoridades deveriam dar atenção especial ao funcionamento dos mercados financeiros. As barreiras que parecem ter menor importância para as empresas portuguesas são os acordos estratégicos, o acesso a I&D, os custos de mudança e a garantia do input/controlo sob os recursos. Apesar de algumas diferenças pouco significativas, a ordem de importância das várias barreiras à entrada é coerente entre os diferentes setores de atividade e entre as empresas de diferentes dimensões. Ainda assim, as micro empresas têm uma perceção mais baixa no que concerne às barreiras à entrada do que as PME’s e grandes empresas. Uma análise fatorial permitiu identificar as seis dimensões subjacentes das barreiras à entrada: I&D, comportamento estratégico, risco de investimento, publicidade, desvantagens de custo e capacidade. Estes resultados demonstram que, na perceção das empresas, tanto as barreiras estruturais como as estratégicas são importantes e a eficácia das barreiras estratégicas depende das características estruturais do mercado. Apesar de os dados indicarem que as barreiras à entrada não são um fenómeno com elevada gravidade na economia portuguesa, elas podem criar restrições às forças competitivas em determinados mercados pelo que merecem atenção por parte das autoridades da concorrência.The question raised by Smiley (1988) and Singh et al. (1998) about the absence of empirical studies on the importance of barriers to entry is extremely important. Some of the barriers identified by several studies seem merely based on the theory. However, there are some barriers that actually play an important role and need attention from competition authorities. So, the aim of this study is to identify the barriers to entry that have been most frequently use by Portuguese firms to inhibit the entry of new firms and which of the barriers affect more the decision to enter in the market. Through a questionnaire sent to Portuguese firms from the sectors of construction, manufacturing, wholesale and retail is concluded that the most important barriers are related to sunk costs, capital requirements, capital costs and cost disadvantages. So, the authorities should give special attention to the functioning of financial markets. The barriers that seem to have minor importance to Portuguese firms are strategic agreements, access to R&D, switching costs and securing the input/control over strategic resources. Despite some minor differences, the ranking of the importance of the various barriers to entry is consistent between different sectors and between firms of different sizes. Still, micro firms have lower perceptions regarding barriers to entry than SMEs and large firms. A factor analysis identified six underlying dimensions of barriers to entry: R&D, strategic behavior, risk of investment, advertising, cost disadvantages and capacity. These results demonstrate that in the perception of firms, both structural and strategic barriers are important and that the efficacy of strategic barriers depends on the structural characteristics of the market. Although the data indicates that barriers to entry are not a phenomenon with high severity in the Portuguese economy, they can create restrictions on competitive forces in certain markets and therefore deserve special attention from competition authorities.Barbosa, NatáliaUniversidade do MinhoCouto, Alexandra Isabel Correia do20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/34203por201069849info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:07:22Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/34203Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:58:18.946169Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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