Ensaios de determinação da capacidade de troca catiónica em argilas

• Autor(a) principal: Pinho, Tiago Abreu
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/38278
• topic: Argilas; Minerais argilosos; Capacidade de troca catiónica; Método de saturação da amostra com acetato de amónio; Método Cu-trien

A Capacidade de Troca Catiónica (CTC) é uma das características básicas das argilas e dos minerais argilosos. Esta determina várias propriedades físicas e químicas das argilas e minerais argilosos, como por exemplo, troca e transporte de catiões, hidratação e dilatação, e tem implicações em aplicações tais como em barreiras geotécnicas e em peloterapia, entre muitas outras. O presente trabalho tem como objetivo principal caracterizar cinco amostras de argila, três provenientes de afloramentos portugueses, tais como Bustos (2 amostras), Benavila (1 amostra) e duas adquiridas à The Clay Mineral Society (2 amostras padrões de montmorilonite), de forma a aferir a viabilidade de utilização de dois métodos de CTC diferentes. Realizaram-se diversos ensaios de caracterização granulométrica (tamanho das partículas e sedigraph), mineralógica (Difração de Raios X (DRX) de agregados orientados e não orientados, Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR)) e química (Fluorescência de Raios X (FRX)). Para além destes ensaios, também foi calculada a CTC das amostras através do método de saturação da amostra com acetato de amónio e através do método trietilenotetramina de cobre (Cu-trien). O método Cu-trien foi o método de CTC que apresentou resultados mais adequados para a sua utilização. Como trabalhos futuros sugere-se: saturar as amostras com um ião monovalente de sódio (Na⁺) de forma a ser mais fácil introduzir amónio (NH₄⁺) nas amostras, e criar padrões próprios, de modo a não ser necessário adquiri-los a outra entidade.