Experiências de sofrimento psíquico em estudantes universitários LGBTQIA+

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lacerda,Luanna Carolyne Silva De
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pinho,Paula Hayasi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200122
Resumo: Resumo Contexto: O ambiente acadêmico pode desencadear nos estudantes inseridos nesse contexto experiências que implicam sofrimento psíquico, impactam em seus relacionamentos e qualidade de vida, além de comprometerem o desempenho nas atividades diárias. Objetivo: Compreender as experiências vivenciadas pela população estudantil lésbica, gay, bissexual, trans, queer, intersexual, assexual, entre outros (LGBTQIA+) no contexto universitário a fim de explorar os fatores que implicam em sofrimento psíquico. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2009 a 2019, nas bases: SciELO, PubMed e BVS. Seguiram-se critérios de inclusão e exclusão, e metodologia PRISMA. Resultados: Foram selecionados 8 artigos, e agrupados em duas categorias temáticas: clima do campus e medidas de intervenção. Entender o ambiente universitário como um espaço seguro permite a expressividade do estudante enquanto indivíduo LGBTQIA+, pois aspectos vivenciados na Universidade são relacionados como possíveis preditores de depressão, ansiedade, autoagressão e comportamentos suicidas. Quanto às medidas de intervenção, são expostas estratégias resultantes da interação entre grupos LGBTQIA+ de mobilização estudantil e o regimento interno das universidades de forma a reforçar para todos do campus que o comportamento anti-LGBTQIA+ não é tolerável tampouco aceitável. Conclusões: A atitude à temática LGBTQIA+, bem como as experiências vividas por esses estudantes na Universidade, podem afetar sua saúde psicológica e física. Para que a quebra do padrão heteronormativo de sexualidade e gênero, então, ocorra, apenas seu reconhecimento não é suficiente, é necessário que se construa um paradigma de diversidade como norma.
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