Simulação social para otimização das políticas de serviços de emergência médica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/2552 |
Resumo: | Frequentemente, as políticas públicas, concebidas apenas, podem ser avaliadas só quando já se encontram implementadas. A simulação à priori dessas políticas apresenta vários benefícios: o design pode ser ajustado aos objectivos dos decisores políticos de forma mais exacta; as políticas podem reflectir melhor as motivações dos indivíduos envolvidos em diversos papéis (utilizadores, médicos, enfermeiros, funcionários públicos, auditores, decisores políticos); as ligações micro-macro e as mediações são representadas explicitamente; a simulação pode permitir a melhoria sucessiva das políticas, de tal forma que as mesmas aquando da sua implementação estejam aperfeiçoadas; os decisores e intervenientes podem conhecer melhor o território de decisão para melhor reagir em situações de contingência. Defendemos a simulação baseada em multi-agentes como forma de orientar a especificação de políticas. Os sistemas multi-agente permitem a representação de agentes racionais heterogéneos e fornecem uma abordagem para criar modelos dinâmicos complexos de fenómenos sociais. Neste artigo, descreve-se como podemos atacar o problema de optimização das políticas de serviços de emergência médica, quando há uma diferença clara entre a concepção dessas políticas e o uso que as pessoas lhes dão. Apresenta-se o cenário e um modelo para a simulação, identificando os actores envolvidos, as ligações e relações entre eles, as medidas necessárias para avaliar os resultados multi-dimensionais da simulação e como se podem afinar as políticas e simulá-las antes da sua implementação no mundo real. |
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Simulação social para otimização das políticas de serviços de emergência médicaSimulaçãoSistemas multiagenteEmergência médicaSimulationMulti-agent systemsMedical emergencyFrequentemente, as políticas públicas, concebidas apenas, podem ser avaliadas só quando já se encontram implementadas. A simulação à priori dessas políticas apresenta vários benefícios: o design pode ser ajustado aos objectivos dos decisores políticos de forma mais exacta; as políticas podem reflectir melhor as motivações dos indivíduos envolvidos em diversos papéis (utilizadores, médicos, enfermeiros, funcionários públicos, auditores, decisores políticos); as ligações micro-macro e as mediações são representadas explicitamente; a simulação pode permitir a melhoria sucessiva das políticas, de tal forma que as mesmas aquando da sua implementação estejam aperfeiçoadas; os decisores e intervenientes podem conhecer melhor o território de decisão para melhor reagir em situações de contingência. Defendemos a simulação baseada em multi-agentes como forma de orientar a especificação de políticas. Os sistemas multi-agente permitem a representação de agentes racionais heterogéneos e fornecem uma abordagem para criar modelos dinâmicos complexos de fenómenos sociais. Neste artigo, descreve-se como podemos atacar o problema de optimização das políticas de serviços de emergência médica, quando há uma diferença clara entre a concepção dessas políticas e o uso que as pessoas lhes dão. Apresenta-se o cenário e um modelo para a simulação, identificando os actores envolvidos, as ligações e relações entre eles, as medidas necessárias para avaliar os resultados multi-dimensionais da simulação e como se podem afinar as políticas e simulá-las antes da sua implementação no mundo real.Often, public policies that have been issued can only be evaluated after they have been implemented. The prior simulation of these policies has several benefits: the design can be adjusted more accurately to the objectives of the policy makers; the policies can better reflect the motivations of the individuals involved in several roles (users, doctors, nurses, civil servants, auditors, policy makers); the micro-macro connections and the mediations are represented explicitly; the simulation may allow the successive improvement of the policies, in such a way that they are improved upon implementation; the decision makers and stakeholders may know better the territory of decision to better respond in situations of contingency. We support the simulation based on multi-agents as a form of orienting the specification of policies. The multi-agent systems allow for the representation of heterogeneous rational agents and provide an approach to create complex dynamic models of social phenomena. This paper describes how we can tackle the problem of optimization of the policies of emergency medical services, when there is a clear distinction between the design of these policies and the use that people give them. It presents the scenario and a model for the simulation, identifying the actors involved, the connections and relationships between them, the measures needed to evaluate the multi-dimensional results of the simulation and how the policies can fine-tuned and simulated before they are implemented in the real world.Universidade AbertaRepositório AbertoCalado, Mateus PadocaAntunes, Luís2013-05-22T10:03:10Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/2552porCalado, Mateus Padoca; Antunes, Luís - Simulação social para otimização das políticas de serviços de emergência médica. "Revista de Ciências da Computação" [Em linha]. ISSN 1646-6330. Vol. 7, nº 7 (2012), p. 1-231646-6330https://doi.org/10.34627/rcc.v7i0.88info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-25T01:47:11Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/2552Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:44:01.486754Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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