Clemências e inclemências do Estado de Direito : amnistia, perdão genérico e indulto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/2657 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Direito, Universidade Lusíada de Lisboa, 2005 |
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Clemências e inclemências do Estado de Direito : amnistia, perdão genérico e indultoEstado de DireitoClemênciaAdministração da justiça penalAmnistiaClemênciaDissertação de mestrado em Direito, Universidade Lusíada de Lisboa, 2005Exame público realizado em 26 de Julho de 2005Em todas as épocas subsequentes a grandes alterações institucionais ou de regime, e ainda mais em períodos que se seguem a grandes conflitos, acaba sempre, mais cedo ou mais tarde, por se colocarem hipóteses de amnistias, de perdões individuais e, normalmente em fases posteriores, questões relacionadas com a (im)prescritibilidade dos crimes cometidos ou de penas já aplicadas mas não cumpridas. Assim sucedeu, em vários momentos na história de Portugal. Os institutos do indulto, perdão genérico e amnistia, que tanto mexem com um certame empírico mas nem por isso menos enraizado sentimento de justiça, à falta de uma reflexão mais empenhada, têm sido uma das vítimas preferenciais da teoria do erro, no sentido que lhe atribuiu Mackie: - o pensamento vulgar, popular, sobre eles, está de tal modo influenciado por "teses" filosóficas erradas que ele próprio não pode deixar de laborar no erro. E isto porque, efectivamente, estes temas agitam a opinião pública, embora nem sempre pelas razões mais correctas, e têm servido como pretexto para veicular ideias hoje em dia cada vez mais abandonadas pela problemática das penas. Por outro lado, a este agitar de águas não tem correspondido uma preocupação de formalização dos conceitos, nem sequer, salvo raras excepções, a de um estudo a nível arqueológico, na formulação foucauldiana do termo. Em matéria de medidas de clemência, mantém-se uma tradição de abordagem um pouco lateral, quer em Portugal, quer no estrangeiro, já que os mais eminentes teóricos do direito que reflectiram sobre este instituto o fizeram, de um modo geral, considerando-o uma questão segunda e derivada das diversas teses sobre política criminal. Este trabalho tem como objectivo único uma reflexão sobre as medidas de clemência e a sua razão de ser num Estado de Direito, tal como hoje é entendido. Para tal reflexão, a autora debruçar-se sobre a génese e a evolução de tais medidas e também sobre a evolução do conceito de Estado de Direito e seus actuais contornos.2017-01-11T13:00:29Z2017-01-112005-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesistext/plain; charset=utf-8application/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/2657http://hdl.handle.net/11067/2657porCorreia, Maria Filomena dos Santos Dias Delgado, 1950-info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:49:01Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/2657Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:26.395094Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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