Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pais, José Machado
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/33551
Resumo: Quando viajei até Quissamã (Brasil), para conhecer um fado vindo do tempo dos escravos, fiquei intrigado com o que descobri. Por um lado, entre os fadistas circula a crença de que o fado é de Deus, vá-se lá saber porquê. Por outro lado, o fado de Deus é dançado e sapateado, em jeito afandangado, quando é sabido que o fandango batido foi das danças mais perseguidas no Brasil colonial pela sua má reputação. Na tentativa de decifração destes enigmas exploro trânsitos do fado e do fandango num enredo de disseminações, transformações, variantes e recomposições. O que descobri foi que os nós desse enredo se atam e desatam nos cronotopos desses trânsitos.
id RCAP_c4dadc82671a98493b7bba95538f9e4f
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/33551
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturaiscrençascronotoposfadofado de Quissamãfandangotrânsitos culturaisQuando viajei até Quissamã (Brasil), para conhecer um fado vindo do tempo dos escravos, fiquei intrigado com o que descobri. Por um lado, entre os fadistas circula a crença de que o fado é de Deus, vá-se lá saber porquê. Por outro lado, o fado de Deus é dançado e sapateado, em jeito afandangado, quando é sabido que o fandango batido foi das danças mais perseguidas no Brasil colonial pela sua má reputação. Na tentativa de decifração destes enigmas exploro trânsitos do fado e do fandango num enredo de disseminações, transformações, variantes e recomposições. O que descobri foi que os nós desse enredo se atam e desatam nos cronotopos desses trânsitos.Repositório da Universidade de LisboaPais, José Machado2018-05-21T10:44:47Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/33551porPais, J. M. (2018). Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais, Etnográfica 22 (1), 219-2352182-289110.4000/etnografica.5210info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T17:42:54Zoai:repositorio.ul.pt:10451/33551Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T17:42:54Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
title Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
spellingShingle Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
Pais, José Machado
crenças
cronotopos
fado
fado de Quissamã
fandango
trânsitos culturais
title_short Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
title_full Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
title_fullStr Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
title_full_unstemmed Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
title_sort Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais
author Pais, José Machado
author_facet Pais, José Machado
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Pais, José Machado
dc.subject.por.fl_str_mv crenças
cronotopos
fado
fado de Quissamã
fandango
trânsitos culturais
topic crenças
cronotopos
fado
fado de Quissamã
fandango
trânsitos culturais
description Quando viajei até Quissamã (Brasil), para conhecer um fado vindo do tempo dos escravos, fiquei intrigado com o que descobri. Por um lado, entre os fadistas circula a crença de que o fado é de Deus, vá-se lá saber porquê. Por outro lado, o fado de Deus é dançado e sapateado, em jeito afandangado, quando é sabido que o fandango batido foi das danças mais perseguidas no Brasil colonial pela sua má reputação. Na tentativa de decifração destes enigmas exploro trânsitos do fado e do fandango num enredo de disseminações, transformações, variantes e recomposições. O que descobri foi que os nós desse enredo se atam e desatam nos cronotopos desses trânsitos.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-05-21T10:44:47Z
2018
2018-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/33551
url http://hdl.handle.net/10451/33551
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Pais, J. M. (2018). Fados do fado: enredos, cronotopos e trânsitos culturais, Etnográfica 22 (1), 219-235
2182-2891
10.4000/etnografica.5210
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv mluisa.alvim@gmail.com
_version_ 1817548998602391552