O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pais, José Machado
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/6192
Resumo: Entre uma multiplicidade de possíveis filiações musicais e coreográficas, o lundu afrobrasileiro alcançou uma justificada relevância na história do fado, recentemente aprovado como Património Imaterial da Humanidade da Unesco. Nessa matriz, o fado dançado tinha marcas de uma grande sensualidade e, assim, surgiu nas tabernas e prostíbulos da Lisboa boémia de meados do século XIX. Ao aburguesarse – e, sobretudo, com o advento da ditadura salazarista (1926) –, o fado lisboeta deixou de ser dançado, perdendo uma boa parte da sua expressividade corporal. Porém, na Baixada Fluminense, ainda sobrevive um fado que remonta aos tempos da escravatura, dançado com palmas, sapateado, pandeiros e violas. Recorrendo a fontes históricas e etnográficas, o presente contributo questiona as práticas corporais associadas ao fado por referência aos seus contextos ideológicos.
id RCAP_eb624d869439fdde82f8f673f2e09b40
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/6192
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturaisFadoLundu afro-brasileiroEntre uma multiplicidade de possíveis filiações musicais e coreográficas, o lundu afrobrasileiro alcançou uma justificada relevância na história do fado, recentemente aprovado como Património Imaterial da Humanidade da Unesco. Nessa matriz, o fado dançado tinha marcas de uma grande sensualidade e, assim, surgiu nas tabernas e prostíbulos da Lisboa boémia de meados do século XIX. Ao aburguesarse – e, sobretudo, com o advento da ditadura salazarista (1926) –, o fado lisboeta deixou de ser dançado, perdendo uma boa parte da sua expressividade corporal. Porém, na Baixada Fluminense, ainda sobrevive um fado que remonta aos tempos da escravatura, dançado com palmas, sapateado, pandeiros e violas. Recorrendo a fontes históricas e etnográficas, o presente contributo questiona as práticas corporais associadas ao fado por referência aos seus contextos ideológicos.UFGRepositório da Universidade de LisboaPais, José Machado2012-04-30T15:19:29Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/6192porPais, J. M. (2012). O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais. Pensar a Prática, v. 15-1, pp. 6- 21info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:48:33Zoai:repositorio.ul.pt:10451/6192Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:31:23.224795Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
title O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
spellingShingle O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
Pais, José Machado
Fado
Lundu afro-brasileiro
title_short O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
title_full O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
title_fullStr O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
title_full_unstemmed O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
title_sort O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais
author Pais, José Machado
author_facet Pais, José Machado
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Pais, José Machado
dc.subject.por.fl_str_mv Fado
Lundu afro-brasileiro
topic Fado
Lundu afro-brasileiro
description Entre uma multiplicidade de possíveis filiações musicais e coreográficas, o lundu afrobrasileiro alcançou uma justificada relevância na história do fado, recentemente aprovado como Património Imaterial da Humanidade da Unesco. Nessa matriz, o fado dançado tinha marcas de uma grande sensualidade e, assim, surgiu nas tabernas e prostíbulos da Lisboa boémia de meados do século XIX. Ao aburguesarse – e, sobretudo, com o advento da ditadura salazarista (1926) –, o fado lisboeta deixou de ser dançado, perdendo uma boa parte da sua expressividade corporal. Porém, na Baixada Fluminense, ainda sobrevive um fado que remonta aos tempos da escravatura, dançado com palmas, sapateado, pandeiros e violas. Recorrendo a fontes históricas e etnográficas, o presente contributo questiona as práticas corporais associadas ao fado por referência aos seus contextos ideológicos.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-04-30T15:19:29Z
2012
2012-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/6192
url http://hdl.handle.net/10451/6192
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Pais, J. M. (2012). O Fado dançado do Brasil: trânsitos culturais. Pensar a Prática, v. 15-1, pp. 6- 21
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFG
publisher.none.fl_str_mv UFG
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134203211677696