Desenvolvimento de um sensor eletroquímico molecularmente impresso para análise de um alergénio do aipo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Sara Catarina Martinho
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/22638
Resumo: Atualmente, as alergias alimentares constituem um problema de saúde crescente. O aumento significativo de casos é motivo para estudos tanto para diagnóstico como para a análise de alergénios em produtos alimentares. A legislação da UE exige que a presença dos principais alergénios seja indicada nos rótulos dos alimentos para garantir um elevado nível de defesa do consumidor. Assim, são necessários métodos analíticos que, na sua grande maioria, são dispendiosos e com tempos de análise longos. Os sensores eletroquímicos têm sido propostos como alternativos promissores para estas análises uma vez que são baratos, portáteis, de fácil utilização, fornecendo resultados precisos e exatos num curto espaço de tempo. Neste trabalho foi desenvolvido um sensor eletroquímico molecularmente impresso para a análise de Api g1, uma das principais proteínas do aipo que causa reações alérgicas. O transdutor utilizado foi um elétrodo serigrafado de carbono (SPCE, Screen-printed Carbon Electrode), modificado com nanopartículas de ouro. O polímero molecularmente impresso (MIP, Molecularly Imprinted Polymer) foi sintetizado diretamente na superfície do SPCE através da eletropolimerização, por voltametria cíclica, de o-fenilenodiamina na presença do alergénio. Após a extração da Api g1, o sensor MIP foi incubado com uma solução do alergénio e uma vez que este não é eletroativo, foi utilizado o par redox [Fe(CN)6] 3-/4- para a análise (indireta). Estabeleceu-se uma relação linear entre a diferença da intensidade de corrente após a extração e após a incubação com a proteína (Δip) e o logaritmo da concentração de proteína entre 0 e 100µg/mL. A precisão dos resultados, em termos de repetibilidade, não foi satisfatória uma vez que se obteve um coeficiente de variação de 15%.
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description Atualmente, as alergias alimentares constituem um problema de saúde crescente. O aumento significativo de casos é motivo para estudos tanto para diagnóstico como para a análise de alergénios em produtos alimentares. A legislação da UE exige que a presença dos principais alergénios seja indicada nos rótulos dos alimentos para garantir um elevado nível de defesa do consumidor. Assim, são necessários métodos analíticos que, na sua grande maioria, são dispendiosos e com tempos de análise longos. Os sensores eletroquímicos têm sido propostos como alternativos promissores para estas análises uma vez que são baratos, portáteis, de fácil utilização, fornecendo resultados precisos e exatos num curto espaço de tempo. Neste trabalho foi desenvolvido um sensor eletroquímico molecularmente impresso para a análise de Api g1, uma das principais proteínas do aipo que causa reações alérgicas. O transdutor utilizado foi um elétrodo serigrafado de carbono (SPCE, Screen-printed Carbon Electrode), modificado com nanopartículas de ouro. O polímero molecularmente impresso (MIP, Molecularly Imprinted Polymer) foi sintetizado diretamente na superfície do SPCE através da eletropolimerização, por voltametria cíclica, de o-fenilenodiamina na presença do alergénio. Após a extração da Api g1, o sensor MIP foi incubado com uma solução do alergénio e uma vez que este não é eletroativo, foi utilizado o par redox [Fe(CN)6] 3-/4- para a análise (indireta). Estabeleceu-se uma relação linear entre a diferença da intensidade de corrente após a extração e após a incubação com a proteína (Δip) e o logaritmo da concentração de proteína entre 0 e 100µg/mL. A precisão dos resultados, em termos de repetibilidade, não foi satisfatória uma vez que se obteve um coeficiente de variação de 15%.
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