Potencial de pós-ativação: comparação entre protocolos de aquecimento com diferentes exercícios ativadores em uma equipe de futsal feminino universitária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucas, Gabriela Chaves
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/10834
Resumo: Introdução: O aquecimento é considerado por muitos treinadores um componente essencial no desenvolvimento da boa performance em competição. Os parâmetros fisiológicos envolvidos no aquecimento são amplamente estudados, porém, seu impacto direto na performance ainda é negligenciado e pouco explorado. Entre os parâmetros fisiológicos do aquecimento o potencial de pós-ativação (PPA) tem especial correlação a respostas agudas de performance. A PPA é responsável pelo o aumento da capacidade do músculo esquelético de produzir força e por isso vem sendo apontado como um possível otimizador de performance em competição. Objetivo: Analisar se há influência do protocolo de aquecimento, com e sem atividade condicionante de PPA em atletas do sexo feminino, e seu possível efeito na performance da velocidade de corrida e do salto vertical. Metodologia: Participaram do estudo 25 atletas (n=25) do sexo feminino de uma equipe de futsal universitária (idade 22 ± 2,80 , massa corporal 57,98 ± 8,94 e percentual de gordura 21,98 ± 4,28). As atletas foram submetidas a três sessões de testes, realizados de forma aleatória, onde foram efetuados inicialmente os teste controle de desempenho de sprinte de 20m (fotocélula Speed Test 6.0, Cefise) e salto vertical com contramovimento na plataforma de contato Elite Jump Systems, seguidos de um dos três protocolos de aquecimento elaborados para pesquisa i) Protocolo de aquecimento padrão, ii) Protocolo de aquecimento com Drop jump e iii) Protocolo de aquecimento com isometria máxima, após 3 minutos de intervalo foi realizado novamente os testes controle de desempenho. Resultados: Foi observado efeito momento no salto com contra-movimento (SVCM), tendo os valores aumentado significativamente nesta variável (F(1,72)=125,312 ; p< 0,0001; ƞp 2=0,635, SVCM). Na variável sprinte a 20 metros (S20) foi observado, igualmente, um efeito momento com uma diminuição significativa do tempo necessário para percorrer essa distância (F(1,71)= 18,558; ƞp 2=0,207). Nestas variáveis não foram observados efeitos grupos e nem interação momento x grupos. Analisando cada grupo individualmente, observaram-se diferenças significativas o SVCM (25,69±4,58 e 28,08±4,41, p<0,0001 , IC95= -2,96 - -1,81, d=0,53; 25,93±3,84 e 28,26±4,91, p< 0,0001IC95= -2,96 - -1,81, d=0,53; 25,93±3,84 e 28,26±4,91, p<0,0001, IC95= -3,02 - -1,72, d=0,28, momento pré e pós, GC, GDJ e GISO, respetivamente) em todos os grupos e no S20 foram somente observadas diferenças significativas entre momentos no GISO (3,47±0,16 e 3,42±0,18, p=0,002, IC95=0,02 – 0,08, d=0,17, momento pré e pós). Conclusões: Tendo como base os resultados do referido estudo, pode-se dizer que não foram observadas diferenças significativas entre os protocolos de aquecimento sendo todos os protocolos efetivos na melhora da performance do salto vertical e sprinte de 20m, entretando apenas o grupo que acrescentou ao aquecimento o exercício de isometria máxima obteve diferença significative no sprinte de 20 m.
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Objetivo: Analisar se há influência do protocolo de aquecimento, com e sem atividade condicionante de PPA em atletas do sexo feminino, e seu possível efeito na performance da velocidade de corrida e do salto vertical. Metodologia: Participaram do estudo 25 atletas (n=25) do sexo feminino de uma equipe de futsal universitária (idade 22 ± 2,80 , massa corporal 57,98 ± 8,94 e percentual de gordura 21,98 ± 4,28). As atletas foram submetidas a três sessões de testes, realizados de forma aleatória, onde foram efetuados inicialmente os teste controle de desempenho de sprinte de 20m (fotocélula Speed Test 6.0, Cefise) e salto vertical com contramovimento na plataforma de contato Elite Jump Systems, seguidos de um dos três protocolos de aquecimento elaborados para pesquisa i) Protocolo de aquecimento padrão, ii) Protocolo de aquecimento com Drop jump e iii) Protocolo de aquecimento com isometria máxima, após 3 minutos de intervalo foi realizado novamente os testes controle de desempenho. Resultados: Foi observado efeito momento no salto com contra-movimento (SVCM), tendo os valores aumentado significativamente nesta variável (F(1,72)=125,312 ; p< 0,0001; ƞp 2=0,635, SVCM). Na variável sprinte a 20 metros (S20) foi observado, igualmente, um efeito momento com uma diminuição significativa do tempo necessário para percorrer essa distância (F(1,71)= 18,558; ƞp 2=0,207). Nestas variáveis não foram observados efeitos grupos e nem interação momento x grupos. Analisando cada grupo individualmente, observaram-se diferenças significativas o SVCM (25,69±4,58 e 28,08±4,41, p<0,0001 , IC95= -2,96 - -1,81, d=0,53; 25,93±3,84 e 28,26±4,91, p< 0,0001IC95= -2,96 - -1,81, d=0,53; 25,93±3,84 e 28,26±4,91, p<0,0001, IC95= -3,02 - -1,72, d=0,28, momento pré e pós, GC, GDJ e GISO, respetivamente) em todos os grupos e no S20 foram somente observadas diferenças significativas entre momentos no GISO (3,47±0,16 e 3,42±0,18, p=0,002, IC95=0,02 – 0,08, d=0,17, momento pré e pós). Conclusões: Tendo como base os resultados do referido estudo, pode-se dizer que não foram observadas diferenças significativas entre os protocolos de aquecimento sendo todos os protocolos efetivos na melhora da performance do salto vertical e sprinte de 20m, entretando apenas o grupo que acrescentou ao aquecimento o exercício de isometria máxima obteve diferença significative no sprinte de 20 m.Introduction: Warm-up is considered by many coaches to be an essential component in the development of good performance in competitions. The physiological parameters involved when warming-up are widely studied, however, their direct impacts on performance are still neglected and relatively unexplored. Among warm-up physiological parameters, the post-activation potential (PAP) has a special correlation with acute performance responses. PAP is responsible for increasing the skeletal muscle's capacity to produce strength and for this reason it has been pointed out as a possible competition performance optimizer. Objective: To analyze if there is an influence of the warm-up protocol, with and without PPA conditioning activity in female athletes, and its possible effect on running speed and vertical jump performance. Methods: 25 female athletes (n = 25) from a university futsal team took part in the study (age: 22 ± 2.80; body mass: 57.98 ± 8.94; body fat percentage: 21.98 ± 4.28). The athletes accomplished three test sessions, performed randomly. Initially, 20m sprint performance control test (6.0 Speed Test Photocell, Cefise) and countermovement vertical jump in an Elite Jump Systems contact platform were performed. Then, one of the three designed warm-up protocols were executed: i) Standard warm-up protocol, ii) Warm-up protocol with Drop jump and iii) Warm-up protocol with maximum isometry. After a 3 minutes interval the performance control tests were again executed. Results: A moment effect was observed in the countermovement jump (CMVJ), increasing this variable values (F(1,72)=125.312 ; p<0,0001 ; ƞp 2=0.635, CMVJ). Similarly, in relation to the 20 meters sprint variable, it was observed a moment effect with a significant decrease in the time needed to cover this distance (F(1,71)= 18.558; p<0,0001 ; ƞp 2=0.207). There were no observed group effects or moment x group interaction in these variables. After individually analyzing each group, significant differences were observed in CMVJ (25.69±4.58 e 28.08±4.41, p<0,0001 IC95= -2.96 - -1.81, d=0.53; 25.93±3,84 and 28.26±4.91, p<0,0001 , IC95= -3.02 - -1.72, d=0.28, pre and post moment, GC, GDJ and GISO, respectively) in all groups and in S20 significant differences were only observed between moments in GISO (3.47±0.16 e 3.42±0.18, p=0.002, IC95=0.02 – 0.08, d=0.17, pre and post moment). Conclusions: Based on the results of the aforementioned study, it can be said that there were no differences between the adopted warm-up protocols, being all of them effective in improving vertical jump and 20m sprint performance. However, only in the group that performed warm-up and maximum isometry exercise was observed a significant difference in 20m sprint.2021-11-25T15:58:49Z2020-11-25T00:00:00Z2020-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/10834pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessLucas, Gabriela Chavesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:56:21Zoai:repositorio.utad.pt:10348/10834Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:06:21.648844Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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