Habitar a margem: consolidação da Margueira como infraestrutura social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/5468 |
Resumo: | Num mundo dinâmico e em constante transformação, a reabilitação e a adaptação do edificado têm vindo a desempenhar um papel cada vez mais relevante na construção de uma sociedade que se pretende sustentável. Em particular, as antigas zonas industriais – que outrora tiveram um forte impacto no território –, representam hoje muitas vezes grandes áreas inativas, que podem ser entendidas como oportunidades para as cidades contemporâneas. A singular posição da cidade de Almada em relação ao rio Tejo favoreceu a fundação de uma história profundamente relacionada com o crescimento da indústria naval. A cidade foi sendo palco de diversas transformações que culminaram na elevação de um vasto território artificial sobre a água. Neste contexto, foi construído o estaleiro da Lisnave. Esta infraestrutura teve grande relevância não apenas para a economia nacional e local, como também para o desenvolvimento de uma estrutura social de enorme importância. Com base na consulta de fontes primárias – como documentos escritos e gráficos constantes nos arquivos do Porto Lisboa, Setúbal e Sesimbra e da Câmara Municipal de Almada, em grande parte inéditos até à data da elaboração desta investigação –, bem como na elaboração de entrevistas realizadas especificamente para este fim, é feita uma análise da realidade física do estaleiro ao longo dos tempos, mas também do impacto social e cultural que esta teve para além dos seus limites. A partir daqui, torna-se possível lançar uma hipótese de restabelecimento da relação do ambiente construído da Lisnave com espaços de nova relevância social e cultural para a comunidade e para as suas futuras narrativas. |
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