Fenomenografia da sala de aula: presença, existência, turbulência, efervescência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/34178 |
Resumo: | Muitas etnografias de conflitos na sala de aula convocam grandes categorias sociológicas (género, classe, cultura, identidades, hierarquias, …) como grelhas de leitura dos conflitos que aí se consumam. Nossa proposta, porém, ensaia uma “fenomenografia da presença”, tal como formulada pelo antropólogo francês Albert Piette, para dar conta não do conflito perpetrado, mas do conflito porvir. O que se pretende é detalhar o substrato situacional onde a (co) presença de corpos que se vão desassossegando fermenta pequenas arritmias que fazem eclodir abalos sísmicos de maior ou menor magnitude. Como fenomenografar os modos singulares de existência em sala de aula que abalam a redoma sensorial comum e formam um evento extraordinário onde a temperatura aquece, a adrenalina sobe, o inóspito se instala e os sentidos, perturbados, parecem criar um instante sinestésico? Partimos de observação e de registos escritos onde os professores reportam formalmente cenas turbulentas ocorridas em sala de aula para dar conta dos seres, dos objetos e dos artefactos pertinentes à compreensão do modo como o gesto singular e (aparentemente) insignificante evolui para a formação de um cenário problemático e da sua conversão num caso público. |
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