Nanofluidos de grafeno: Estudo do comportamento da viscosidade em função da temperatura e da fração volúmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Fátima Raquel Pinto
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/21042
Resumo: Os nanofluidos de grafeno têm vindo a ser alvo de estudo, uma vez que apresentam diversas propriedades que os tornam aplicáveis em diversas áreas. Foi realizado, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica relativa aos nanofluidos pretendidos, ao seu vasto campo de possibilidades de aplicação e, em particular, às aplicações na área da medicina, de particular interesse no contexto do Mestrado em Engenharia Biomédica. Neste trabalho, estudaram-se os nanofluidos de 0.1% de fração volúmica de grafeno em vários fluidos base, como água destilada, soro fisiológico, glicerina e etilenoglicol. Estudaram-se, também, nanofluidos com uma fração volúmica de 0.1%, 0.2%, 0.3%, 0.5% e 0.75% de grafeno em etilenoglicol. Estes nanofluidos foram submetidos a ultrassons para homogeneizar. Fez-se um estudo prévio sobre o tempo ideal ao qual as amostras deveriam estar submetidas aos ultrassons, recorrendo para tal à espectroscopia ótica. Estudou-se a estabilidade do nanofluido utilizando o método de observação por sedimentação, espectroscopia ótica e pH. Foi, também, feito o estudo da viscosidade cinemática e dinâmica em função da temperatura, para as temperaturas de 20, 30, 40, 50, e 60 ºC. Foram determinadas as massas volúmicas destes nanofluidos para a mesma gama de temperaturas. Foi ainda estudada a condutividade elétrica para a amostra de nanofluido de 0.1% de fração volúmica de grafeno em soro fisiológico em função da temperatura. Relativamente à viscosidade dinâmica e cinemática verificou-se que estas diminuem com o aumento da temperatura e aumentam com o aumento da concentração de nanopartículas de grafeno no fluido base. Do mesmo modo, verificou-se que a massa volúmica diminui com o aumento da temperatura. Por fim, verificou-se que a condutividade elétrica teve um aumento exponencial com o aumento da temperatura. Finalizando, compararam-se os valores experimentais da viscosidade obtidos em função da fração volúmica das nanopartículas com vários modelos teóricos, como o modelo de Einstein, Brinkman, Wang, Batchelor, De Bruijin, Vand e Maiga. Verificando-se que os modelos que mais se aproximam dos valores experimentais são os modelos de Batchelor e Vand.
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Estudaram-se, também, nanofluidos com uma fração volúmica de 0.1%, 0.2%, 0.3%, 0.5% e 0.75% de grafeno em etilenoglicol. Estes nanofluidos foram submetidos a ultrassons para homogeneizar. Fez-se um estudo prévio sobre o tempo ideal ao qual as amostras deveriam estar submetidas aos ultrassons, recorrendo para tal à espectroscopia ótica. Estudou-se a estabilidade do nanofluido utilizando o método de observação por sedimentação, espectroscopia ótica e pH. Foi, também, feito o estudo da viscosidade cinemática e dinâmica em função da temperatura, para as temperaturas de 20, 30, 40, 50, e 60 ºC. Foram determinadas as massas volúmicas destes nanofluidos para a mesma gama de temperaturas. Foi ainda estudada a condutividade elétrica para a amostra de nanofluido de 0.1% de fração volúmica de grafeno em soro fisiológico em função da temperatura. Relativamente à viscosidade dinâmica e cinemática verificou-se que estas diminuem com o aumento da temperatura e aumentam com o aumento da concentração de nanopartículas de grafeno no fluido base. Do mesmo modo, verificou-se que a massa volúmica diminui com o aumento da temperatura. Por fim, verificou-se que a condutividade elétrica teve um aumento exponencial com o aumento da temperatura. Finalizando, compararam-se os valores experimentais da viscosidade obtidos em função da fração volúmica das nanopartículas com vários modelos teóricos, como o modelo de Einstein, Brinkman, Wang, Batchelor, De Bruijin, Vand e Maiga. Verificando-se que os modelos que mais se aproximam dos valores experimentais são os modelos de Batchelor e Vand.Graphene nanofluids have come to be the targets of study, since they exhibit several properties that make them applicable in several areas. Initially, a bibliographical search was conducted on the aimed nanofluids, their vast field of application possibilities and, particularly, applications in the area of medicine, of interest in the context of the master's degree in Biomedical Engineering. In this work, graphene nanofluids with 0.1% volume fraction were studied in various base fluids, such as distilled water, saline solution, glycerine, and ethylene glycol. Furthermore, nanofluids of 0.1%, 0.2%, 0.3%, 0.5% and 0.75% graphene in ethylene glycol were also studied. These nanofluids were subjected to ultrasounds to homogenize. A prior study was conducted on the ideal time to which the samples should be subjected to the ultrasounds, resorting to optical spectroscopy to do so. In order to study the nanofluids’ stability, the methods of observation by sedimentation, optical spectroscopy and pH were used. A study was also done on kinematic and dynamic viscosity as a function of temperature, for the temperature of 20, 30, 40, 50, and 60 ºC. The density of these nanofluids was determined for this same range of temperatures. In addition to that, the electrical conductivity for the 0.1% volume fraction of graphene in saline solution sample was also studied in function of the temperature. Regarding the dynamic and kinematic viscosity, it was observed that they decrease with the increase in temperature and increase with increasing concentration of nanoparticles in the base fluid. Similarly, it was found that the density decreases with the increase in temperature. Finally, it could be observed that the electrical conductivity had an exponential increase with the increase in temperature. In the end, the experimental results of viscosity obtained in function of the volume fraction of the nanoparticles were compared with several theoretical models, such as the Einstein, Brinkman, Wang, Batchelor, De Bruijin, Vand and Maiga model. Being the ones that better fit the experimental values, the Batchelor and Vand model.Ramos, Gina Maria Oliveira Vilão deRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoSoares, Fátima Raquel Pinto20222025-07-27T00:00:00Z2022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/21042TID:203086597porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:16:52Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/21042Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:41:07.924462Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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