Fatores relacionados com o conhecimento dos enfermeiros em reanimação cardiorrespiratória em adultos de um Centro Hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coto, Andreia Filipa Pereira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9116
Resumo: Introdução: O enfermeiro, por norma, é o primeiro profissional da equipa de saúde a deparar-se com a Paragem Cardiorrespiratória (PCR) em contexto intra-hospitalar. Como tal, o mesmo deve possuir conhecimentos sobre Reanimação Cardiorrespiratória (RCR), possuir capacidades na tomada de decisões e avaliar as prioridades, para o estabelecimento de ações imediatas depois da avaliação dos sinais apresentados na PCR. Objetivos: Para este estudo de investigação foi definido como objetivo geral: identificar os fatores relacionados com o nível de conhecimentos dos enfermeiros em RCR em adultos. Como objetivos específicos: caracterizar em termos sociodemográficos, profissionais e formação em Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV) os enfermeiros participantes no estudo; avaliar o conhecimento dos enfermeiros em RCR em adultos; analisar a relação entre o nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros com as características sociodemográficas; analisar a relação entre o nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros com as características profissionais; analisar a relação entre o nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros e a formação em SBV e SAV. Métodos: Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional, transversal, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 100 enfermeiros a exercerem num centro hospitalar, maioritariamente do sexo feminino (72%), com idades compreendidas entre os 21-40 anos (65%), destacando-se os que exercem atividade no serviço de urgência (54%). A colheita de dados foi efetuada entre 1 a 15 de fevereiro de 2018, com recurso a um questionário, elaborado ad hoc, composto por três secções: caracterização sociodemográfica e profissional; questões relativas à experiência em RCR e questões que avaliam os conhecimentos sobre RCR em contexto intra-hospitalar. Resultados: Constatou-se que, no último ano, o número estimado de PCR’s assistidas oscilou entre uma PCR e 80 PCR´s, com uma média de 11,44 PCR´s±12,30; 94,0% dos enfermeiros possuíam formação em SBV (acreditada) e 67,0% possuíam formação em SAV. A maioria dos enfermeiros (45%) revelou razoáveis conhecimentos sobre RCR em contexto intra-hospitalar e o menor grupo enquadrou-se (19,0%) no nível de bons/muitos bons conhecimentos, tendo um terço sido classificados no nível de maus conhecimentos. Não se verificaram diferenças estatísticas significativas entre os enfermeiros com diferentes caraterísticas sociodemográficas (sexo MW: p> 0,539; grupos etários MW: p> 0,587; habilitações académicas (MW: p> 0,329). Não se observaram diferenças estatísticas significativas entre os enfermeiros com diferentes categorias profissionais (KW: p> 0,891), diferentes tempos de exercício profissional (KW: p> 0,746) e diferentes tempos de exercício de funções no atual serviço (KW: p> 0,505). O nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros diferiu significativamente entre os que trabalhavam nos diferentes serviços (KW: p< 0,012), com maior nível de conhecimentos em RCR (56,95) por parte dos que exerciam a sua atividade no Serviço de Urgência. Não se apuraram diferenças estatísticas significativas entre os enfermeiros que possuíam ou não formação em SBV (MW: p> 0,051). O nível de conhecimentos em RCR diferiu significativamente entre os enfermeiros que possuíam ou não formação em SAV (MW: p< 0,000), com maior nível de conhecimentos em RCR (59,13) os que possuíam essa formação. Não se constataram diferenças estatísticas significativas no nível dos conhecimentos em RCR dos enfermeiros quanto ao tempo decorrido desde a última formação em SBV (KW: p> 0,055). O nível de conhecimentos em RCR diferiu significativamente entre os enfermeiros quanto ao tempo decorrido desde a última formação em SAV (KW: p< 0,031), sendo os enfermeiros que tinham realizado essa formação até 2 anos os que obtiveram um nível mais elevado de conhecimentos (47,75). Encontraram-se diferenças estatísticas altamente significativas entre os enfermeiros com diferentes números estimados de PCR’s assistidas no último ano (KW: p=0,001), sendo os enfermeiros que participaram ativamente em mais de 10 PCR´S os que possuíam um nível de conhecimentos em RCR mais elevado (64,85). Conclusão: A maioria dos enfermeiros demonstrou razoáveis conhecimentos sobre RCR em contexto intra-hospitalar. Os fatores que interferiram estatisticamente no nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros participantes foram: exercer a atividade no Serviço de Urgência, possuir formação em SAV, realizar formação em SAV até 2 anos, participar ativamente em mais de 10 PCR´S no último ano. Os resultados sugerem que se continue a apostar mais na formação dos enfermeiros ao nível da atuação em RCR em contexto intrahospitalar, o que deverá constituir-se como um ponto fulcral por parte das próprias instituições hospitalares.
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Como objetivos específicos: caracterizar em termos sociodemográficos, profissionais e formação em Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV) os enfermeiros participantes no estudo; avaliar o conhecimento dos enfermeiros em RCR em adultos; analisar a relação entre o nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros com as características sociodemográficas; analisar a relação entre o nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros com as características profissionais; analisar a relação entre o nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros e a formação em SBV e SAV. Métodos: Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional, transversal, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 100 enfermeiros a exercerem num centro hospitalar, maioritariamente do sexo feminino (72%), com idades compreendidas entre os 21-40 anos (65%), destacando-se os que exercem atividade no serviço de urgência (54%). A colheita de dados foi efetuada entre 1 a 15 de fevereiro de 2018, com recurso a um questionário, elaborado ad hoc, composto por três secções: caracterização sociodemográfica e profissional; questões relativas à experiência em RCR e questões que avaliam os conhecimentos sobre RCR em contexto intra-hospitalar. Resultados: Constatou-se que, no último ano, o número estimado de PCR’s assistidas oscilou entre uma PCR e 80 PCR´s, com uma média de 11,44 PCR´s±12,30; 94,0% dos enfermeiros possuíam formação em SBV (acreditada) e 67,0% possuíam formação em SAV. A maioria dos enfermeiros (45%) revelou razoáveis conhecimentos sobre RCR em contexto intra-hospitalar e o menor grupo enquadrou-se (19,0%) no nível de bons/muitos bons conhecimentos, tendo um terço sido classificados no nível de maus conhecimentos. Não se verificaram diferenças estatísticas significativas entre os enfermeiros com diferentes caraterísticas sociodemográficas (sexo MW: p> 0,539; grupos etários MW: p> 0,587; habilitações académicas (MW: p> 0,329). Não se observaram diferenças estatísticas significativas entre os enfermeiros com diferentes categorias profissionais (KW: p> 0,891), diferentes tempos de exercício profissional (KW: p> 0,746) e diferentes tempos de exercício de funções no atual serviço (KW: p> 0,505). O nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros diferiu significativamente entre os que trabalhavam nos diferentes serviços (KW: p< 0,012), com maior nível de conhecimentos em RCR (56,95) por parte dos que exerciam a sua atividade no Serviço de Urgência. Não se apuraram diferenças estatísticas significativas entre os enfermeiros que possuíam ou não formação em SBV (MW: p> 0,051). O nível de conhecimentos em RCR diferiu significativamente entre os enfermeiros que possuíam ou não formação em SAV (MW: p< 0,000), com maior nível de conhecimentos em RCR (59,13) os que possuíam essa formação. Não se constataram diferenças estatísticas significativas no nível dos conhecimentos em RCR dos enfermeiros quanto ao tempo decorrido desde a última formação em SBV (KW: p> 0,055). O nível de conhecimentos em RCR diferiu significativamente entre os enfermeiros quanto ao tempo decorrido desde a última formação em SAV (KW: p< 0,031), sendo os enfermeiros que tinham realizado essa formação até 2 anos os que obtiveram um nível mais elevado de conhecimentos (47,75). Encontraram-se diferenças estatísticas altamente significativas entre os enfermeiros com diferentes números estimados de PCR’s assistidas no último ano (KW: p=0,001), sendo os enfermeiros que participaram ativamente em mais de 10 PCR´S os que possuíam um nível de conhecimentos em RCR mais elevado (64,85). Conclusão: A maioria dos enfermeiros demonstrou razoáveis conhecimentos sobre RCR em contexto intra-hospitalar. Os fatores que interferiram estatisticamente no nível de conhecimentos em RCR dos enfermeiros participantes foram: exercer a atividade no Serviço de Urgência, possuir formação em SAV, realizar formação em SAV até 2 anos, participar ativamente em mais de 10 PCR´S no último ano. Os resultados sugerem que se continue a apostar mais na formação dos enfermeiros ao nível da atuação em RCR em contexto intrahospitalar, o que deverá constituir-se como um ponto fulcral por parte das próprias instituições hospitalares.Introduction: The nurse, as a rule, is the first professional of the health team to encounter Cardiorespiratory arrest (CPA) in an intra-hospital context. As such, it should have knowledge about Cardiorespiratory Resuscitation (CPR), have the capacity to make decisions and evaluate priorities, to establish immediate actions after the evaluation of the signs presented in the PCR. Objectives: For this research study was defined as a general objective: to identify factors related to the level of knowledge of nurses in CPR in adults. As specific objectives: to characterize the nurses participating in the study in sociodemographic, professional and Basic Life Support (BLS) and Advanced Life Support (ALS) training; to evaluate the knowledge of nurses in CRR in adults; to analyze the relationship between the level of knowledge in nurses' RCR with the sociodemographic characteristics; to analyze the relationship between the level of knowledge in RCR of nurses with the professional characteristics; to analyze the relationship between the level of knowledge in nurses' RCR and the training in BLS and ALS. Methods: A quantitative, descriptive-correlational, cross-sectional study was carried out using a non-probabilistic sample for convenience, composed of 100 nurses working in a hospital, mostly female (72%), aged (65%), especially those who work in the emergency department (54%). Data collection was performed between February 1 and 15, 2018, using a questionnaire, elaborated ad hoc, composed of three sections: sociodemographic and professional characterization; questions about the CPR experience and questions that assess CPR knowledge in the in-hospital setting. Results: It was verified that, in the last year, the estimated number of CPR’s assisted varied between a CPR and 80 CPR’s, with a mean of 11.44 CPR’s ± 12,30; 94.0% of the nurses had training in BLS (accredited) and 67.0% had training in ALS. The majority of the nurses (45%) showed reasonable knowledge about CPA in an in-hospital setting and the smallest group (19.0%) were in the good / very good knowledge level, with a third classified in the level of poor knowledge . There were no statistically significant differences among nurses with different sociodemographic characteristics (gender MW: p> 0.539, age groups MW: p> 0.587, academic qualifications (MW: p> 0,329). (KW: p> 0.891), different times of professional practice (KW: p> 0.746) and different times of exercise in the current service (KW: p> 0.505). Among those who worked in the different services (KW: p 0.051). The level of CRC knowledge differed significantly among nurses who did or did not (MW: p formation in ALS, to carry out training in ALS for up to 2 years, to actively participate in more than 10 CPA 's in the last year. The results suggest that we continue to focus more on the training of nurses at the level of CPR in intra-hospital context, which should be a key point for the hospital institutions themselves.2019-03-06T17:04:29Z2018-12-17T00:00:00Z2018-12-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9116TID:202327248porCoto, Andreia Filipa Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-07-14T02:01:44Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9116Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-07-14T02:01:44Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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