O Jornalismo e os limites da representação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neto, António Fausto
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/657
Resumo: O texto reflecte, a partir do caso «Lula e o New York Times», os limites e as imposições do processo de enunciação dos discursos. Chama atenção para a importância que tem o âmbito da linguagem para a produção da actualidade jornalística, enfatizando que seu estatuto não se situa excludentemente no âmbito da cultura e dos valores relativos à produção da noticiabilidade. Os processos de produção de sentido são proferidos por estratégias discursivas em vários campos sociais. Mostra que o campo jornalístico é actor e paciente e finalmente, diz que o texto jornalístico além de condensar vários textos, é a instância quem controla os fluxos de sentidos uma vez que é quem profere o sentencimento da questão. Isso significa afirmar que apesar das manifestações de outros campos, subsiste a sentença jornalística que no seu próprio «fórum» faz permanecer as referências de suas convicções.
id RCAP_c5cf85378a4777398203ce52e02cdc9f
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/657
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O Jornalismo e os limites da representaçãoCOMUNICAÇÃOJORNALISMOCOMUNICAÇÃO SOCIALCOMMUNICATIONJOURNALISMMEDIAO texto reflecte, a partir do caso «Lula e o New York Times», os limites e as imposições do processo de enunciação dos discursos. Chama atenção para a importância que tem o âmbito da linguagem para a produção da actualidade jornalística, enfatizando que seu estatuto não se situa excludentemente no âmbito da cultura e dos valores relativos à produção da noticiabilidade. Os processos de produção de sentido são proferidos por estratégias discursivas em vários campos sociais. Mostra que o campo jornalístico é actor e paciente e finalmente, diz que o texto jornalístico além de condensar vários textos, é a instância quem controla os fluxos de sentidos uma vez que é quem profere o sentencimento da questão. Isso significa afirmar que apesar das manifestações de outros campos, subsiste a sentença jornalística que no seu próprio «fórum» faz permanecer as referências de suas convicções.Inspiring itself in the case «Lula and the New York Times», this essay reflects on the limits and impositions of the enunciation process within discourse. It draws attention to the importance of language in the production of journalistic topicality, underscoring the fact that the latter’s status does not reside exclusively in the realm of culture nor in the values inherent in news production. The processes of production of meaning are moulded by discursive strategies in various social fields. This demonstrates that the journalistic field is both ‘agent’ and ‘patient’. From this perspective, the journalistic text manifests itself as a condensation of various texts, simultaneously controlling flows of meaning due to pronouncing judgements on any of various issues. This means that despite the possibility of other fields making themselves heard, journalistic sentencing subsists as a particular «forum» allowing for the survival of the references that constitute its own mode of judgement.Edições Universitárias Lusófonas2010-01-07T11:57:45Z2005-01-01T00:00:00Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/657por1645-2585Neto, António Faustoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:04:47Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/657Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:43.248497Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O Jornalismo e os limites da representação
title O Jornalismo e os limites da representação
spellingShingle O Jornalismo e os limites da representação
Neto, António Fausto
COMUNICAÇÃO
JORNALISMO
COMUNICAÇÃO SOCIAL
COMMUNICATION
JOURNALISM
MEDIA
title_short O Jornalismo e os limites da representação
title_full O Jornalismo e os limites da representação
title_fullStr O Jornalismo e os limites da representação
title_full_unstemmed O Jornalismo e os limites da representação
title_sort O Jornalismo e os limites da representação
author Neto, António Fausto
author_facet Neto, António Fausto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Neto, António Fausto
dc.subject.por.fl_str_mv COMUNICAÇÃO
JORNALISMO
COMUNICAÇÃO SOCIAL
COMMUNICATION
JOURNALISM
MEDIA
topic COMUNICAÇÃO
JORNALISMO
COMUNICAÇÃO SOCIAL
COMMUNICATION
JOURNALISM
MEDIA
description O texto reflecte, a partir do caso «Lula e o New York Times», os limites e as imposições do processo de enunciação dos discursos. Chama atenção para a importância que tem o âmbito da linguagem para a produção da actualidade jornalística, enfatizando que seu estatuto não se situa excludentemente no âmbito da cultura e dos valores relativos à produção da noticiabilidade. Os processos de produção de sentido são proferidos por estratégias discursivas em vários campos sociais. Mostra que o campo jornalístico é actor e paciente e finalmente, diz que o texto jornalístico além de condensar vários textos, é a instância quem controla os fluxos de sentidos uma vez que é quem profere o sentencimento da questão. Isso significa afirmar que apesar das manifestações de outros campos, subsiste a sentença jornalística que no seu próprio «fórum» faz permanecer as referências de suas convicções.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-01-01T00:00:00Z
2005
2010-01-07T11:57:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/657
url http://hdl.handle.net/10437/657
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1645-2585
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Edições Universitárias Lusófonas
publisher.none.fl_str_mv Edições Universitárias Lusófonas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131224478842880