O Jornalismo e os limites da representação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/657 |
Resumo: | O texto reflecte, a partir do caso «Lula e o New York Times», os limites e as imposições do processo de enunciação dos discursos. Chama atenção para a importância que tem o âmbito da linguagem para a produção da actualidade jornalística, enfatizando que seu estatuto não se situa excludentemente no âmbito da cultura e dos valores relativos à produção da noticiabilidade. Os processos de produção de sentido são proferidos por estratégias discursivas em vários campos sociais. Mostra que o campo jornalístico é actor e paciente e finalmente, diz que o texto jornalístico além de condensar vários textos, é a instância quem controla os fluxos de sentidos uma vez que é quem profere o sentencimento da questão. Isso significa afirmar que apesar das manifestações de outros campos, subsiste a sentença jornalística que no seu próprio «fórum» faz permanecer as referências de suas convicções. |
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O Jornalismo e os limites da representaçãoCOMUNICAÇÃOJORNALISMOCOMUNICAÇÃO SOCIALCOMMUNICATIONJOURNALISMMEDIAO texto reflecte, a partir do caso «Lula e o New York Times», os limites e as imposições do processo de enunciação dos discursos. Chama atenção para a importância que tem o âmbito da linguagem para a produção da actualidade jornalística, enfatizando que seu estatuto não se situa excludentemente no âmbito da cultura e dos valores relativos à produção da noticiabilidade. Os processos de produção de sentido são proferidos por estratégias discursivas em vários campos sociais. Mostra que o campo jornalístico é actor e paciente e finalmente, diz que o texto jornalístico além de condensar vários textos, é a instância quem controla os fluxos de sentidos uma vez que é quem profere o sentencimento da questão. Isso significa afirmar que apesar das manifestações de outros campos, subsiste a sentença jornalística que no seu próprio «fórum» faz permanecer as referências de suas convicções.Inspiring itself in the case «Lula and the New York Times», this essay reflects on the limits and impositions of the enunciation process within discourse. It draws attention to the importance of language in the production of journalistic topicality, underscoring the fact that the latter’s status does not reside exclusively in the realm of culture nor in the values inherent in news production. The processes of production of meaning are moulded by discursive strategies in various social fields. This demonstrates that the journalistic field is both ‘agent’ and ‘patient’. From this perspective, the journalistic text manifests itself as a condensation of various texts, simultaneously controlling flows of meaning due to pronouncing judgements on any of various issues. This means that despite the possibility of other fields making themselves heard, journalistic sentencing subsists as a particular «forum» allowing for the survival of the references that constitute its own mode of judgement.Edições Universitárias Lusófonas2010-01-07T11:57:45Z2005-01-01T00:00:00Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/657por1645-2585Neto, António Faustoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:04:47Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/657Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:43.248497Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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