Estudo das potenciais vantagens da analgesia epidural em cirurgia ortopédica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/3345 |
Resumo: | A preocupação crescente com o bem-estar levou a um crescente interesse pelas técnicas de analgesia bem como à realização de estudos de modo a desenvolver novos protocolos anestésicos balanceados. Em particular, as técnicas de analgesia epidural têm sido cada vez mais implementadas em ambientes hospitalares pelo seu descrito benefício em termos de analgesia e estabilidade nos períodos intra e pós-cirúrgica. De modo a avaliar a influência da técnica anestésica, no grau de analgesia intra e pós-operatória, bem como nas implicações no tempo de recuperação e analgesia, foi desenvolvido um estudo com caracter prospetivo, realizado de forma cega e aleatória em ambiente hospitalar em que foram estudados 6 cães com necessidade de realização de cirurgia ortopédica no membro posterior, submetidos a anestesia geral com e sem combinação de epidural. Os animais incluídos no estudo tiveram uma média de idades de 3 anos, variando entre 1 e 6 anos, com peso médio 28 (+/-19) kg. Os cães foram divididos aleatoriamente em dois grupos - sem epidural (SE) e com epidural (CE). Todos os animais receberam anestesia e analgesia sistémica, tendo como pré-medicação com morfina e robenacoxib, pré-indução com diazepam, e indução com propofol. Nos animais do grupo SE, foi apenas administrado este protocolo. Nos animais do grupo CE foi também administrada por via epidural uma solução de morfina e bupivacaina. Em ambos os grupos o controlo analgésico pós-cirúrgico foi feito com morfina. Neste estudo foram avaliados pré-cirurgicamente a frequência respiratória (FR), a frequência cardíaca (FC), as pressões arteriais não invasivas (PANI), o nível de dor através da escala modificada de Glasgow e efetuadas colheitas de sangue para doseamento do cortisol sérico. No período intra-cirúrgico foram avaliadas a FR, FC, PANI e a fração inspirada de isoflurano (Fi iso %) e a fração expirada de dióxido de carbono (ET CO2). No pós-cirúrgico cada animal foi monitorizado imediatamente após a extubação e 1, 4, 8, 12 e 24 horas após a referida extubação. Nestes momentos foram registadas a FR, FC, PANI e avaliada a dor através da escala modificada de Glasgow. Às 4 horas, pós-extubação, foi colhido sangue para doseamento do cortisol sérico. Durante o período de observação no pós-operatório foi ainda recolhida informação acerca do tempo decorrido deste a extubação até ao primeiro apoio do membro e à primeira micção voluntária. Neste trabalho a pequena amostra estudada levou à obtenção de resultados sem significado estatístico, em todos os parâmetros estudados. Contudo, ficou reconhecida a vantagem no uso das escalas de dor, uma vez que permitiu um melhor controlo e seguimento da recuperação dos animais e da sua analgesia. |
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Os animais incluídos no estudo tiveram uma média de idades de 3 anos, variando entre 1 e 6 anos, com peso médio 28 (+/-19) kg. Os cães foram divididos aleatoriamente em dois grupos - sem epidural (SE) e com epidural (CE). Todos os animais receberam anestesia e analgesia sistémica, tendo como pré-medicação com morfina e robenacoxib, pré-indução com diazepam, e indução com propofol. Nos animais do grupo SE, foi apenas administrado este protocolo. Nos animais do grupo CE foi também administrada por via epidural uma solução de morfina e bupivacaina. Em ambos os grupos o controlo analgésico pós-cirúrgico foi feito com morfina. Neste estudo foram avaliados pré-cirurgicamente a frequência respiratória (FR), a frequência cardíaca (FC), as pressões arteriais não invasivas (PANI), o nível de dor através da escala modificada de Glasgow e efetuadas colheitas de sangue para doseamento do cortisol sérico. No período intra-cirúrgico foram avaliadas a FR, FC, PANI e a fração inspirada de isoflurano (Fi iso %) e a fração expirada de dióxido de carbono (ET CO2). No pós-cirúrgico cada animal foi monitorizado imediatamente após a extubação e 1, 4, 8, 12 e 24 horas após a referida extubação. Nestes momentos foram registadas a FR, FC, PANI e avaliada a dor através da escala modificada de Glasgow. Às 4 horas, pós-extubação, foi colhido sangue para doseamento do cortisol sérico. Durante o período de observação no pós-operatório foi ainda recolhida informação acerca do tempo decorrido deste a extubação até ao primeiro apoio do membro e à primeira micção voluntária. Neste trabalho a pequena amostra estudada levou à obtenção de resultados sem significado estatístico, em todos os parâmetros estudados. Contudo, ficou reconhecida a vantagem no uso das escalas de dor, uma vez que permitiu um melhor controlo e seguimento da recuperação dos animais e da sua analgesia.The increasing concerns about the animal welfare leaded to an increased interest for the analgesic techniques and, as well, an increase of new studies to develop balanced anesthetic protocols. Particularly the epidural techniques has been more frequently used in hospital environments due to the described benefits in the analgesia a stability either intra and post surgery. Six dogs, aged 3 years average (1 to 6 years), weighing an average of 28 (+/-) kg.all in need of orthopedic surgery on the hind limb, were observed and studied on prospective, blinded and randomized study. Animals were anesthetized with general anesthesia, with and without epidural in order to evaluate the influence of the anesthetic technique, in the level of analgesia during and post- surgery, as well as the implications in the time of recovery and analgesia, in hospital settings. Animals were randomly divided in two groups without epidural (SE) and with epidural (CE) randomly. All dogs received systemic anesthesia and analgesia which. The premedication was morphine and robenacoxib, pre-induction with diazepam and induction with propofol. Animals in the group SE received only this anesthetic protocol. Animals in the group CE had the same anesthetic protocol and in addiction an epidural solution of morphine and bupivacaine. In both groups morphine was used as post-surgery analgesic. In this study during the pre-surgery period we measured the heart rate, respiratory rate, non invasive blood pressure, score the pain with the short-form Glasgow composite measured pain scale and measured the serum cortisol. During the surgery were measured the heart rate, respiratory rate, non invasive blood pressure, inspired fraction of isoflurane (Fiiso ) and end tidal carbon dioxide (ETCO2). In the post-surgery each dog was monitored immediately after the extubation and 1, 4, 8, 12 and 24 hours after that. In those moments we recorded the heart rate, respiratory rate, non invasive blood pressure and pain score with the short-form Glasgow composite measured pain scale. At the 4 hours after extubation we took blood to measure the serum cortisol. During the post-surgery time it was also recorded the time between the extubation and the first ambulation bearing weigh and the time of the first urine. In this study due to the small population we couldn’t obtain significant statistic results in any of the parameters in study. Although it was recognize that the use of the Glasgow pain scale was highly advantageous, once it allowed a better control and monitoring of the analgesia during the recovery.2014-10-22T11:05:10Z2014-10-22T00:00:00Z2014-10-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/3345porMendes, Catarina Cardoso Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:43:28Zoai:repositorio.utad.pt:10348/3345Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:25.365460Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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