Um pacto às escuras: da autorrepresentação em Alanis Morissette

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins,Diogo André Barbosa
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000300004
Resumo: Falar de identidade ou de sujeito continua a ser uma tarefa ardilosa a vários níveis, entre os quais o nível discursivo, num mundo onde, da grande literatura à indumentária, tudo se assume como suporte comunicacional. O que parece estar subjacente a cada tentativa de desdobrar o invólucro do eu é que a noção de sujeito descentrado, polifónico ou fractal satisfaz mais, e com menor apreensão, a irredutibilidade humana, do que a pura reflexividade do cogito cartesiano. Neste sentido, a escrita musical de Alanis Morissette, que neste estudo se restringe a duas lyrics do álbum Supposed Former Infatuation Junkie (1998), corrobora a noção de sujeito tenso, porque, detendo-se no género autobiográfico e nas questões ligadas à autorrepresentação, põe em evidência fissuras intrínsecas aos textos que são homólogas à natureza dos diferentes eus neles representados. Um caso de articulação entre forma e conteúdo.
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