Modalidade e condicionais em português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/32704 |
Resumo: | Partindo da proposta de Kratzer (1978 e vários outros textos) de que as condicionais são restritores de um operador modal, observa-se que os operadores condicionais do português caso, no caso de e a têm, contrariamente ao operador condicional se, restrições ao seu uso que podem ser descritas no âmbito da análise da modalidade proposta por Kratzer. Os operadores caso e no caso de selecionam uma base modal circunstancial, enquanto se e a aceitam quer uma base modal circunstancial quer uma base modal epistémica. No entanto, a impõe restrições em relação ao tipo de base modal que aceita, tanto no que respeita ao tipo de base modal epistémica como no que respeita ao tipo de base modal circunstancial, enquanto se não impõe qualquer restrição. Assim, é necessário considerar subdivisões na tipologia de bases modais proposta por Kratzer. Além da base modal, o parâmetro da relação de ordem é também relevante, permitindo observar restrições de uso impostas pelos operadores condicionais caso e a, que os operadores no caso de e se não impõem. |
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