Vivências de vergonha, resiliência e suporte social em adolescentes em acolhimento residencial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7450 |
Resumo: | A resiliência tem-se mostrado como uma competência útil no combate aos stressores quotidianos e aos efeitos de passados conturbados. Os adolescentes em acolhimento residencial estão, frequentemente, sujeitos e vulneráveis a vivências emocionais intensas e adversas. A presente investigação tem como objetivo determinar em que medida a resiliência se relaciona com a vergonha, testando-se ainda o efeito moderador da idade e do género na associação anterior. A amostra foi constituída por 31 adolescentes portugueses de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 12 e os 21 anos de idade, em acolhimento residencial. Para recolha de dados, recorreu-se ao Other as Shame Scale (OAS), Internalized Shame Scale (ISS) e a Connor Davidson Resilience Scale (CD-RISC). Os resultados sugerem que os níveis de vergonha são tanto menores quanto maiores forem os níveis de resiliência demonstrados pelos adolescentes em acolhimento residencial e que não há diferenças significativas de género na resiliência demonstrada. Apenas o controlo, tenacidade e competência pessoal mostram correlação positiva com a idade. Nem a vergonha externa nem a interna demonstram diferenças significativas relativamente ao género dos adolescentes em acolhimento residencial. Finalmente, foi possível verificar que a auto-estima se relaciona positivamente com a resiliência. |
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