Ou isto ou aquilo: recursos físicos e digitais nos caminhos iniciais da leitura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/12497 |
Resumo: | O ensino da leitura nos níveis iniciais do 1.º CEB pressupõe a tomada de consciência dos processos cognitivos, linguísticos e metalinguísticos subjacentes, no sentido de promover, nos alunos, o desenvolvimento das competências inerentes à descodificação e à compreensão do texto escrito, pressuposto basilar no design de estratégias e na elaboração de recursos didáticos físicos e digitais adequados. Neste cenário, a mobilização das novas tecnologias da informação e da comunicação apenas ganhará sentido se surgir devidamente enquadrada e se favorecer outras formas de promover competências ao nível da leitura. Nesta comunicação, procuraremos evidenciar as potencialidades dos recursos multimédia no ensino da leitura em etapas iniciais e o modo como dialogam com os recursos físicos, apresentando exemplos de práticas desenvolvidas nos primeiro e segundo anos de escolaridade, no âmbito de unidades curriculares de Prática de Ensino Supervisionada. São, igualmente, pontos de honra da nossa apresentação – de que, neste resumo, apenas evidenciamos os passos didáticos relativos aos momentos de leitura, sem prejuízo de posterior explicitação completa do itinerário – a ligação entre os diferentes domínios linguísticos e a interdisciplinaridade. Assim, o percurso de aula delineado para o primeiro ano contempla tarefas de descodificação e de leitura em voz alta, como forma de valorização da articulação correta e audível de palavras e frases, recorrendo a um programa de gravação áudio. No segundo ano, a escuta de um poema musicado (Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles) serviu como mote para tarefas de compreensão, entre as quais se conta a elaboração de um mapa concetual. A posterior leitura do poema em voz alta, com diferentes ritmos e entoações enquadrados por um programa de informática musical, e a produção de um texto à maneira da autora permitiram avaliar a compreensão prévia do texto. Os contributos dos recursos digitais para o ensino da língua, e em particular da leitura, não podem limitar-se ao fator motivacional, sem que ele seja, contudo, negligenciado. Pode, inclusive, constituir um ponto de partida para tornar mais produtivas e significativas as tarefas de descodificação e de compreensão, levando os alunos a descobrir os sentidos ocultos das palavras e dos textos. |
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