Um viver feminino no interior rural português: Descrição analítica do tecer de uma história individual
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.284 |
Resumo: | No contexto de uma visão integradora da personalidade, a identidade surge como necessidade, procura e construção individual do sentido num tempo. É na cultura e na apropriação criativa dos guiões por ela transportados que o indivíduo se reconhece e unifica. Inerente a este esforço de coesão identitária, tapeçaria onde aspectos desavindos do self alcançam novas coerências, encontra-se a noção de história pessoal. É na permanente elaboração narrativa que o sujeito reconstrói o passado, percebe o presente e se projecta no futuro. As histórias de vida (HV) emergem assim como mostruário exemplar deste processo, método que, pelas suas qualidades, permite o acesso ao tecer subjectivo de um vivido que é também portador de uma cultura. A participante, habitante de um interior rural português empobrecido, envelhecido e desertificado, surge como uma das últimas testemunhas de um sistema cultural em que a força e preponderância dos guiões tradicionais assegura a priori a integração identitária. No presente estudo, a recolha e análise da sua HV permite-nos revelar a influência marcante do setting ideológico católico na maneira como teceu a sua narrativa da identidade. |
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Um viver feminino no interior rural português: Descrição analítica do tecer de uma história individualEnvelhecimento; História de vida; Identidade; PsicobiografiaNo contexto de uma visão integradora da personalidade, a identidade surge como necessidade, procura e construção individual do sentido num tempo. É na cultura e na apropriação criativa dos guiões por ela transportados que o indivíduo se reconhece e unifica. Inerente a este esforço de coesão identitária, tapeçaria onde aspectos desavindos do self alcançam novas coerências, encontra-se a noção de história pessoal. É na permanente elaboração narrativa que o sujeito reconstrói o passado, percebe o presente e se projecta no futuro. As histórias de vida (HV) emergem assim como mostruário exemplar deste processo, método que, pelas suas qualidades, permite o acesso ao tecer subjectivo de um vivido que é também portador de uma cultura. A participante, habitante de um interior rural português empobrecido, envelhecido e desertificado, surge como uma das últimas testemunhas de um sistema cultural em que a força e preponderância dos guiões tradicionais assegura a priori a integração identitária. No presente estudo, a recolha e análise da sua HV permite-nos revelar a influência marcante do setting ideológico católico na maneira como teceu a sua narrativa da identidade.ISPA - Instituto Universitário2012-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.284https://doi.org/10.14417/ap.284Análise Psicológica; Vol 28, No 2 (2010); 295-310Análise Psicológica; Vol 28, No 2 (2010); 295-3101646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/284http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/284/pdfAFonso, João A.Diniz, Antónioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:21:58Zoai:ojs.localhost:article/284Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:41.697524Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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No contexto de uma visão integradora da personalidade, a identidade surge como necessidade, procura e construção individual do sentido num tempo. É na cultura e na apropriação criativa dos guiões por ela transportados que o indivíduo se reconhece e unifica. Inerente a este esforço de coesão identitária, tapeçaria onde aspectos desavindos do self alcançam novas coerências, encontra-se a noção de história pessoal. É na permanente elaboração narrativa que o sujeito reconstrói o passado, percebe o presente e se projecta no futuro. As histórias de vida (HV) emergem assim como mostruário exemplar deste processo, método que, pelas suas qualidades, permite o acesso ao tecer subjectivo de um vivido que é também portador de uma cultura. A participante, habitante de um interior rural português empobrecido, envelhecido e desertificado, surge como uma das últimas testemunhas de um sistema cultural em que a força e preponderância dos guiões tradicionais assegura a priori a integração identitária. No presente estudo, a recolha e análise da sua HV permite-nos revelar a influência marcante do setting ideológico católico na maneira como teceu a sua narrativa da identidade. |
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