P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Andreia
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sousa, Clementina, Sousa, Samuel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25751/rspa.27410
Resumo: Introdução e Objetivos: A formação contínua e o desenvolvimento profissional dos enfermeiros são fatores essenciais para atingir e manter uma prática de cuidados baseada na evidência, e mais qualidade nos cuidados (1). A Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar (EEMI) tem a responsabilidade profissional de aprofundar e manter atualizados os seus conhecimentos e as suas competências no atendimento à pessoa em situação crítica. A prática simulada ao reproduzir em ambiente controlado, situações reais que permitem o desenvolvimento de competências e capacidades técnicas e não técnicas é identificada como uma estratégia privilegiada de formação em cuidados de saúde (2).  Traçou-se como objetivo deste estudo, verificar os contributos da prática simulada nos ganhos percebidos e na satisfação dos enfermeiros da EEMI, num Serviço de Urgência Básico (SUB), em contexto de bradicardia extrema (BE).   Materiais e Métodos: Trata-se de estudo quase-experimental, antes/após, de grupo único, com oito enfermeiros, em equipas de dois elementos. Para a colheita de dados utilizou-se Grelha de Observação de Competências Técnicas em Bradicardia Extrema (GOCBE), criada e validada neste estudo; grelha de observação de Competências Não Técnicas Baseada em Ações; a EGPSA e a ESECS, validadas para a população portuguesa. As competências das equipas foram avaliadas pela atuação em cenários simulados de BE, em dois momentos de observação, com intervalo de15 dias, entremeados com uma formação teórico-prática.  Resultados e Discussão: Observou-se um aumento da média global da GOCBE no grupo 3 e 4, do 1º para o 2º momento (M=1,32; M=1,51 e M=1,25 M=1,61). O grupo 2 manteve e o grupo 1 diminuiu de média (M=1,44; M=1,04).  Nas competências não técnicas, verificou-se um aumento das médias, do 1º para o 2º momento, em todos os grupos, sendo o maior, na competência “Comunicação” (M=0,58; M=0,89). Relativamente aos ganhos percebidos, melhoraram, do 1º momento para o 2º momento, com diferenças estatisticamente significativas. Na satisfação com a prática clínica simulada, os enfermeiros da EEMI, mostraram-se globalmente muito satisfeitos. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na satisfação dos enfermeiros em função do tempo de serviço no SUB, nem correlações entre a satisfação e os ganhos percebidos após a intervenção. Em alinhamento com a literatura, a prática simulada promove pensamento critico, comunicação, trabalho em equipa (2), contribuindo para a satisfação e motivação dos profissionais, pelo desenvolvimento de competências técnicas e não técnicas (3).  Conclusão: Considerando os resultados, apesar de circunscritos a um contexto e com uma amostra muito limitada, vislumbra-se que esta estratégia de formação contínua pode promover a aquisição e desenvolvimento de competências profissionais nos enfermeiros das EEMI, para uma intervenção de mais qualidade, perante a pessoa em situação de bradicardia extrema.   
id RCAP_c85212943c43d93c890b1d9d8bc8192e
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/27410
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMAResumos de CongressoIntrodução e Objetivos: A formação contínua e o desenvolvimento profissional dos enfermeiros são fatores essenciais para atingir e manter uma prática de cuidados baseada na evidência, e mais qualidade nos cuidados (1). A Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar (EEMI) tem a responsabilidade profissional de aprofundar e manter atualizados os seus conhecimentos e as suas competências no atendimento à pessoa em situação crítica. A prática simulada ao reproduzir em ambiente controlado, situações reais que permitem o desenvolvimento de competências e capacidades técnicas e não técnicas é identificada como uma estratégia privilegiada de formação em cuidados de saúde (2).  Traçou-se como objetivo deste estudo, verificar os contributos da prática simulada nos ganhos percebidos e na satisfação dos enfermeiros da EEMI, num Serviço de Urgência Básico (SUB), em contexto de bradicardia extrema (BE).   Materiais e Métodos: Trata-se de estudo quase-experimental, antes/após, de grupo único, com oito enfermeiros, em equipas de dois elementos. Para a colheita de dados utilizou-se Grelha de Observação de Competências Técnicas em Bradicardia Extrema (GOCBE), criada e validada neste estudo; grelha de observação de Competências Não Técnicas Baseada em Ações; a EGPSA e a ESECS, validadas para a população portuguesa. As competências das equipas foram avaliadas pela atuação em cenários simulados de BE, em dois momentos de observação, com intervalo de15 dias, entremeados com uma formação teórico-prática.  Resultados e Discussão: Observou-se um aumento da média global da GOCBE no grupo 3 e 4, do 1º para o 2º momento (M=1,32; M=1,51 e M=1,25 M=1,61). O grupo 2 manteve e o grupo 1 diminuiu de média (M=1,44; M=1,04).  Nas competências não técnicas, verificou-se um aumento das médias, do 1º para o 2º momento, em todos os grupos, sendo o maior, na competência “Comunicação” (M=0,58; M=0,89). Relativamente aos ganhos percebidos, melhoraram, do 1º momento para o 2º momento, com diferenças estatisticamente significativas. Na satisfação com a prática clínica simulada, os enfermeiros da EEMI, mostraram-se globalmente muito satisfeitos. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na satisfação dos enfermeiros em função do tempo de serviço no SUB, nem correlações entre a satisfação e os ganhos percebidos após a intervenção. Em alinhamento com a literatura, a prática simulada promove pensamento critico, comunicação, trabalho em equipa (2), contribuindo para a satisfação e motivação dos profissionais, pelo desenvolvimento de competências técnicas e não técnicas (3).  Conclusão: Considerando os resultados, apesar de circunscritos a um contexto e com uma amostra muito limitada, vislumbra-se que esta estratégia de formação contínua pode promover a aquisição e desenvolvimento de competências profissionais nos enfermeiros das EEMI, para uma intervenção de mais qualidade, perante a pessoa em situação de bradicardia extrema.   Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2023-01-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.27410por0871-6099Correia, AndreiaSousa, ClementinaSousa, Samuelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-11T05:03:20Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/27410Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:30:05.565292Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
title P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
spellingShingle P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
Correia, Andreia
Resumos de Congresso
title_short P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
title_full P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
title_fullStr P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
title_full_unstemmed P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
title_sort P-5 SIMULAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE EMERGÊNCIA MÉDICA INTRA-HOSPITALAR, EM CONTEXTO DE BRADICARDIA EXTREMA
author Correia, Andreia
author_facet Correia, Andreia
Sousa, Clementina
Sousa, Samuel
author_role author
author2 Sousa, Clementina
Sousa, Samuel
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Correia, Andreia
Sousa, Clementina
Sousa, Samuel
dc.subject.por.fl_str_mv Resumos de Congresso
topic Resumos de Congresso
description Introdução e Objetivos: A formação contínua e o desenvolvimento profissional dos enfermeiros são fatores essenciais para atingir e manter uma prática de cuidados baseada na evidência, e mais qualidade nos cuidados (1). A Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar (EEMI) tem a responsabilidade profissional de aprofundar e manter atualizados os seus conhecimentos e as suas competências no atendimento à pessoa em situação crítica. A prática simulada ao reproduzir em ambiente controlado, situações reais que permitem o desenvolvimento de competências e capacidades técnicas e não técnicas é identificada como uma estratégia privilegiada de formação em cuidados de saúde (2).  Traçou-se como objetivo deste estudo, verificar os contributos da prática simulada nos ganhos percebidos e na satisfação dos enfermeiros da EEMI, num Serviço de Urgência Básico (SUB), em contexto de bradicardia extrema (BE).   Materiais e Métodos: Trata-se de estudo quase-experimental, antes/após, de grupo único, com oito enfermeiros, em equipas de dois elementos. Para a colheita de dados utilizou-se Grelha de Observação de Competências Técnicas em Bradicardia Extrema (GOCBE), criada e validada neste estudo; grelha de observação de Competências Não Técnicas Baseada em Ações; a EGPSA e a ESECS, validadas para a população portuguesa. As competências das equipas foram avaliadas pela atuação em cenários simulados de BE, em dois momentos de observação, com intervalo de15 dias, entremeados com uma formação teórico-prática.  Resultados e Discussão: Observou-se um aumento da média global da GOCBE no grupo 3 e 4, do 1º para o 2º momento (M=1,32; M=1,51 e M=1,25 M=1,61). O grupo 2 manteve e o grupo 1 diminuiu de média (M=1,44; M=1,04).  Nas competências não técnicas, verificou-se um aumento das médias, do 1º para o 2º momento, em todos os grupos, sendo o maior, na competência “Comunicação” (M=0,58; M=0,89). Relativamente aos ganhos percebidos, melhoraram, do 1º momento para o 2º momento, com diferenças estatisticamente significativas. Na satisfação com a prática clínica simulada, os enfermeiros da EEMI, mostraram-se globalmente muito satisfeitos. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na satisfação dos enfermeiros em função do tempo de serviço no SUB, nem correlações entre a satisfação e os ganhos percebidos após a intervenção. Em alinhamento com a literatura, a prática simulada promove pensamento critico, comunicação, trabalho em equipa (2), contribuindo para a satisfação e motivação dos profissionais, pelo desenvolvimento de competências técnicas e não técnicas (3).  Conclusão: Considerando os resultados, apesar de circunscritos a um contexto e com uma amostra muito limitada, vislumbra-se que esta estratégia de formação contínua pode promover a aquisição e desenvolvimento de competências profissionais nos enfermeiros das EEMI, para uma intervenção de mais qualidade, perante a pessoa em situação de bradicardia extrema.   
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-01-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.25751/rspa.27410
url https://doi.org/10.25751/rspa.27410
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0871-6099
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130757448335360