Desafiando imaginários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Inês
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Flores, A. M. M., Antunes, Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/149149
Resumo: Considerando o grupo específico de jovens adultos(as) em Portugal, o artigo visa perceber se e de que forma as aplicações móveis interferem com as identidades de género e as práticas sexuais. A abordagem metodológica adotada é quantitativa, operacionalizada através de um inquérito por questionário a uma amostra representativa (N=1500) de jovens (18-30 anos). Os resultados indicam que a orientação sexual influencia os comportamentos relacionados com a intimidade e os imaginários das identidades sexuais e de género. Atendendo à forma como as aplicações móveis são incorporadas no quotidiano, constata-se a relevância do género com 66,2% dos(as) participantes a designar o género nas aplicações e 37,9% a afirmar que este é a representação da sua identidade. Os resultados mostram ainda que 19,2% dos(as) inquiridos(as) menciona que não há opção para o género com que se identifica, pelo que é possível inferir que as interfaces digitais podem limitar ou impor imaginários normativos. Considering the specific group of young adults in Portugal, the article aims to understand if and how mobile applications interfere with gender identities and sex-ual practices. The methodological approach adopted is quantitative, operationalised through a questionnaire survey of a representative sample (N=1500) of young peo-ple (18-30 years old). The results indicate that sexual orientation influences behav-iours related to intimacy and imaginaries of sexual and gender identities. Regarding the way in which mobile applications are incorporated into daily life, the relevance of gender is observed with 66.2% of the participants designating gender in the applica-tions and 37.9% affirming that this is the representation of their identity. The results also show that 19.2% of those interviewed mention that there is no option for the gender they identify with, so it is possible to infer that digital interfaces may limit or impose normative imaginaries
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