ANÁLISE DAS SEMELHANÇAS METODOLÓGICAS ENTRE DESIGNERS E ARTESÃOS. EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL COLABORATIVO.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11110/1879 |
Resumo: | O homem cria artefatos com os mais diversos propósitos desde tempos imemoriais. Refinou técnicas e elaborou tecnologias para transformar, inicialmente materiais e depois matérias-primas, e criou até máquinas que o substituíssem na realização dessas tarefas. Foi este o facto que provocou alterações radicais na produção, passou a ser predominantemente industrializada, e que instituiu a divisão entre a conceção e o fabrico de artefatos. Por sua vez esta divisão gerou um movimento antagónico que, por um lado, contaminou o conceito de artesanato e, por outro, criou as bases para o desenvolvimento do design. A complexidade da abordagem ao artesanato começa nas inúmeras conceções do mesmo, continua nas distintas interpretações culturais e chega a uma reduzida produção de conhecimento teórico significativo. Analisou-se a oposição entre o resultado do trabalho predominantemente manual, ou artesanal, e do predominantemente automatizado, ou industrial, o que permitiu aferir a importância e riqueza sensorial do trabalho artesanal, bem como a relevância do conhecimento que utiliza. Permitiu ainda verificar que a qualidade do resultado do trabalho artesanal pode ser avaliada segundo vários critérios. Durante o séc. XX o design evoluiu no sentido da melhoria do serviço prestado à indústria englobando a ciência, crescendo a perceção da sua relevância estratégica. No séc. XXI a inovação é o objetivo de qualquer actividade económica e o design está preparado para dar resposta através dos seus métodos criativos de pesquisa de soluções. Analisa-se a capacidade de geração de inovação do design thinking e conclui-se que a inovação radical depende da implementação de nova tecnologia ou da geração de novos significados, resultantes da interpretação baseada na investigação. Conclui-se ainda que o papel do design na inovação é preponderante, tarefa que cabe aos designers, que podem desenvolver também no âmbito artesanal. Analisa-se o potencial colaborativo de designers e artesãos com base nas semelhanças da forma como tipicamente pensam e trabalham. Como resultado propõe-se uma metodologia co-criativa que possa servir de base à estruturação da colaboração entre ambos. |
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