Formação do investigador criminal: da exigência processual à permanente capacitação de competências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Cláudia Raquel Rodrigues
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/32966
Resumo: A atividade de investigação criminal implica que qualquer profissional desta área tenha de possuir um verdadeiro espírito técnico-científico, o qual pressupõe o domínio de conhecimentos e técnicas que são absolutamente indispensáveis à produção de resultados credíveis e fiáveis. Dada a especificidade desta atividade e as suas exigências processuais, os investigadores criminais não podem ficar imunes às alterações fruto da própria dinâmica social e, por isso, devem manter uma constante atualização de conhecimentos e competências. Desta forma, na Polícia de Segurança Pública, onde a formação se define como um processo ao longo do qual se adquire e/ou desenvolve competências, conhecimentos e atitudes, é imprescindível ministrar formação adequada às necessidades reais do investigador criminal, capacitando-o a dar uma resposta eficiente às diferentes solicitações que a nova criminalidade impõe. O objetivo geral do presente estudo passa por perceber se a Polícia de Segurança Pública disponibiliza formação adequada aos investigadores criminais para o correto desempenho de funções. Para que tal fosse exequível, foi aplicado um inquérito por questionário a todos os investigadores criminais das Esquadras de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Polícia de Lisboa. Os resultados sugerem que grande parte dos investigadores criminais concordam na desadequação da formação às exigências da função, nomeadamente em aspetos como a utilidade, aplicabilidade e quantidade de formações.
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