Formação do investigador criminal: da exigência processual à permanente capacitação de competências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/32966 |
Resumo: | A atividade de investigação criminal implica que qualquer profissional desta área tenha de possuir um verdadeiro espírito técnico-científico, o qual pressupõe o domínio de conhecimentos e técnicas que são absolutamente indispensáveis à produção de resultados credíveis e fiáveis. Dada a especificidade desta atividade e as suas exigências processuais, os investigadores criminais não podem ficar imunes às alterações fruto da própria dinâmica social e, por isso, devem manter uma constante atualização de conhecimentos e competências. Desta forma, na Polícia de Segurança Pública, onde a formação se define como um processo ao longo do qual se adquire e/ou desenvolve competências, conhecimentos e atitudes, é imprescindível ministrar formação adequada às necessidades reais do investigador criminal, capacitando-o a dar uma resposta eficiente às diferentes solicitações que a nova criminalidade impõe. O objetivo geral do presente estudo passa por perceber se a Polícia de Segurança Pública disponibiliza formação adequada aos investigadores criminais para o correto desempenho de funções. Para que tal fosse exequível, foi aplicado um inquérito por questionário a todos os investigadores criminais das Esquadras de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Polícia de Lisboa. Os resultados sugerem que grande parte dos investigadores criminais concordam na desadequação da formação às exigências da função, nomeadamente em aspetos como a utilidade, aplicabilidade e quantidade de formações. |
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Formação do investigador criminal: da exigência processual à permanente capacitação de competênciasExigência processualFormaçãoInvestigação criminalNova criminalidadeDissertação do Mestrado Integrado em Ciências PoliciaisA atividade de investigação criminal implica que qualquer profissional desta área tenha de possuir um verdadeiro espírito técnico-científico, o qual pressupõe o domínio de conhecimentos e técnicas que são absolutamente indispensáveis à produção de resultados credíveis e fiáveis. Dada a especificidade desta atividade e as suas exigências processuais, os investigadores criminais não podem ficar imunes às alterações fruto da própria dinâmica social e, por isso, devem manter uma constante atualização de conhecimentos e competências. Desta forma, na Polícia de Segurança Pública, onde a formação se define como um processo ao longo do qual se adquire e/ou desenvolve competências, conhecimentos e atitudes, é imprescindível ministrar formação adequada às necessidades reais do investigador criminal, capacitando-o a dar uma resposta eficiente às diferentes solicitações que a nova criminalidade impõe. O objetivo geral do presente estudo passa por perceber se a Polícia de Segurança Pública disponibiliza formação adequada aos investigadores criminais para o correto desempenho de funções. Para que tal fosse exequível, foi aplicado um inquérito por questionário a todos os investigadores criminais das Esquadras de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Polícia de Lisboa. Os resultados sugerem que grande parte dos investigadores criminais concordam na desadequação da formação às exigências da função, nomeadamente em aspetos como a utilidade, aplicabilidade e quantidade de formações.Criminal investigation requires all professionals to have a truthful, technical and scientific attitude. This also implies mastering knowledge and technics that are essential to produce valid and reliable results. Given this activity’s specificity and its processual demands, criminal researchers can’t ignore alterations due to the social dynamic itself and have to constantly update their skills. Thus, Public Security Police formation is defined as a process where skills, knowledge and attitudes are continuously developed. It is necessary to provide criminal researchers the adequate formation, empowering them with the efficient responses to the different solicitations that new criminality imposes. This study’s main goal was to understand if Public Security Police provides proper formation to criminal investigation professionals. To do so, a questionnaire was applied to all criminal researchers of Criminal Investigation Squads of the Metropolitan Command of Lisbon. Results suggest that a majority of investigators agree that formation is unsuitable to the function’s demands, especially in aspects like utility, applicability and number of formations.Elias, Luís Manuel AndréPimentel, LourençoRepositório ComumAmorim, Cláudia Raquel Rodrigues2020-07-21T15:31:17Z2020-06-032020-06-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/32966TID:202487563porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-29T12:29:10Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/32966Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:47:34.951619Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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