O despertar dos intelectuais: o "filósofo" das Luzes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Norberto Ferreira da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/2071
Resumo: Substantivado apenas por ocasião do "caso" Dreyfus(1898) - sobretudo através do célebre Manifesto dos Intelectuais, onde se revelam, publicamente organizados, não por quaisquer estatutos escritos mas por um conjunto de princípios e regras deontológicas, tacitamente, assumidas 1_ parece que só, adjectivamente, e por associação analógica se deve falar de intelectuais, no século XVIII. Esta conclusão não é, contudo, consensual, havendo mesmo quem afirme que o século XVIII foi a sua "idade de ouro", o século em que atingiram o seu apogeu e máxima lnfluêncla". A verdade é que se o conceito de "intelectual" só com o "caso" Dreyfus revestiu contornos semânticos, explicitamente, definidos e, publicamente, debatidos, não é menos verdade que há intelectuais, hoje, que não lhes repugna ver - pelo contrário! - no "caso" de Sócrates e no daimon socrático a atitude que, com mais propriedade, define a teoria e a prática do intelectual.
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