Problemas Alimentares da Infância sem diagnóstico clínico: quando vigiar, quando actuar?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, M.
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.16/659
Resumo: RESUMO Os problemas alimentares na infância são bastante comuns na clínica. Alguns repercutem-se nos parâmetros do desenvolvimento da criança, enquanto que noutras situações não são impeditivos de um desenvolvimento harmonioso. Em qualquer dos casos, a investigação é, não raramente negativa, dificultando uma terapêutica dirigida à etiologia. As queixas dos pais são persistentes, e os clínicos sentem-se impotentes ou confusos quanto às soluções apropriadas a adoptar. O presente trabalho tem por objectivo proceder à revisão da literatura sobre os quadros principais que se manifestam como dificuldades alimentares na infância, em que não foi possível fazer um diagnóstico pediátrico. Procura-se ainda recordar o processo da função alimentar como uma das aquisições que o bebé necessita regular, e de como este processo está ligado com a vinculação. Ilustram-se com alguns casos clínicos, para se sintetizar algumas linhas orientadoras no seguimento destes problemas pelos clínicos gerais e pediatras, e a oportuna referenciação para serviços ou equipas de saúde mental. ABSTRAT Childhood feeding disorders are common. Some of them result in undernutrition, while others do not interfere with a normal development. In either cases, evaluations are sometimes normal making difficult an etiological treatment. Complains from parents are longstanding, and clinicals feel confused about how to intervene. This paper claims to review feeding disorders without organic factors. It also tries to recall that feeding is a task that babies must regulate, process that is mediated by attachment. Some clinical examples are presented. Finally, guidelines for triage assessment, treatment planning and referring for mental health services are suggested.
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