Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/802 |
Resumo: | Embora, existam novas terapias e avanços no tratamento do cancro, por vezes, os benefícios esperados não são alcançados. O drama humano de quem vive diariamente com esta doença, o alto custo, económico e sociall comprova a pertinência em desenvolver novos estudos para encontrar terapias alternativas, eficazes e inovadoras para o tratamento das doenças neoplásicas, como os Anticorpos Monoclonais Humanos. Moléculas HLA classe II têm sido consideradas como uma boa molécula-alvo para o uso na imunoterapia, devido à sua alta expressão em algumas células de leucemia e linfoma. Recentemente, alguns anticorpos monoclonais anti- HLA classe II, foram desenvolvidos, como Hu1D10 (humanizado) e Ch-Lym1 (quimérico). O grupo de Imunologia da Universidade de Vigo (Espanha), tem obtido vários anticorpos Monoclonais Humanos usando ratos transgénicos, como o anticorpo BH1 que reconhece a molécula HLA-II. Este anticorpo actua muito eficientemente na presença de complemento, frente a células tumorais, matando-as, o que sugere que ele poderia ser um potencial agente no tratamento de várias doenças malignas. O principal objectivo do estudo foi determinar se o anticorpo BH1 poderia activar outros mecanismos anti-tumorais, principalmente modificar o crescimento celular e activar a fagocitose. Os nossos resultados indicam que o efeito de BH1 sobre linhas de células B, originam um crescimento tumoral diferente de outros anti-anticorpos HLA classe II (Ch-Lym1) e a capacidade de BH1 para activar a fagocitose "in vitro" é menor do que a capacidade do Ch-Lym1. Portanto, sugerimos a mudança do isótipo IgM do BH1 para um isótipo IgG humano que poderá melhorar a sua aplicação em terapias humanas. ABSTRACT: Although, there are new therapies and advances in the cancer treatment, sometimes the benefits expected are not produced. The human drama who lives daily with this disease, the high cost, economic and social; proves the evidence to develop new studies to find alternative, effective and innovative therapies to the neoplasic diseases treatment, like Human Monoclonal Antibodies. HLA class II molecules have been considered as a good target molecule for use in immunotherapy because of their high expression in some leukemia and lymphoma cells. Recently, some monoclonal antibodies anti-HLA class II have been developed, like Hu1D10 (humanized) and Ch-Lym1 (chimeric). The Immunology group of University of Vigo (Spain) has obtained several Human monoclonal antibodies using transgenic mice, like BH1 that recognizes the molecule HLA-II. This antibody kills very efficiently tumour cells in presence of human complement, suggesting that it could be a potential agent in the treatment of several malignancies. The main objective of our study was to determine if BH1 antibody could activate other anti-tumour activities, mainly modify the cellular growth and activate phagocytosis. Our results indicate that the effect of BH1 on tumoral B cell lines growth is different to other anti-HLA class II antibodies (Ch-Lym1) and the ability of BH1 to activate phagocytosis “in vitro” is lower than the Ch-Lym1 activity. So, we suggest that the isotype changing of BH1 to human IgG could improve its application in human therapy. |
id |
RCAP_c944879f3e94d94eb6763410b4457ea5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ria.ua.pt:10773/802 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1Biologia molecularAnticorpos monoclonaisTumoresTerapêuticaImunoglobulinasEmbora, existam novas terapias e avanços no tratamento do cancro, por vezes, os benefícios esperados não são alcançados. O drama humano de quem vive diariamente com esta doença, o alto custo, económico e sociall comprova a pertinência em desenvolver novos estudos para encontrar terapias alternativas, eficazes e inovadoras para o tratamento das doenças neoplásicas, como os Anticorpos Monoclonais Humanos. Moléculas HLA classe II têm sido consideradas como uma boa molécula-alvo para o uso na imunoterapia, devido à sua alta expressão em algumas células de leucemia e linfoma. Recentemente, alguns anticorpos monoclonais anti- HLA classe II, foram desenvolvidos, como Hu1D10 (humanizado) e Ch-Lym1 (quimérico). O grupo de Imunologia da Universidade de Vigo (Espanha), tem obtido vários anticorpos Monoclonais Humanos usando ratos transgénicos, como o anticorpo BH1 que reconhece a molécula HLA-II. Este anticorpo actua muito eficientemente na presença de complemento, frente a células tumorais, matando-as, o que sugere que ele poderia ser um potencial agente no tratamento de várias doenças malignas. O principal objectivo do estudo foi determinar se o anticorpo BH1 poderia activar outros mecanismos anti-tumorais, principalmente modificar o crescimento celular e activar a fagocitose. Os nossos resultados indicam que o efeito de BH1 sobre linhas de células B, originam um crescimento tumoral diferente de outros anti-anticorpos HLA classe II (Ch-Lym1) e a capacidade de BH1 para activar a fagocitose "in vitro" é menor do que a capacidade do Ch-Lym1. Portanto, sugerimos a mudança do isótipo IgM do BH1 para um isótipo IgG humano que poderá melhorar a sua aplicação em terapias humanas. ABSTRACT: Although, there are new therapies and advances in the cancer treatment, sometimes the benefits expected are not produced. The human drama who lives daily with this disease, the high cost, economic and social; proves the evidence to develop new studies to find alternative, effective and innovative therapies to the neoplasic diseases treatment, like Human Monoclonal Antibodies. HLA class II molecules have been considered as a good target molecule for use in immunotherapy because of their high expression in some leukemia and lymphoma cells. Recently, some monoclonal antibodies anti-HLA class II have been developed, like Hu1D10 (humanized) and Ch-Lym1 (chimeric). The Immunology group of University of Vigo (Spain) has obtained several Human monoclonal antibodies using transgenic mice, like BH1 that recognizes the molecule HLA-II. This antibody kills very efficiently tumour cells in presence of human complement, suggesting that it could be a potential agent in the treatment of several malignancies. The main objective of our study was to determine if BH1 antibody could activate other anti-tumour activities, mainly modify the cellular growth and activate phagocytosis. Our results indicate that the effect of BH1 on tumoral B cell lines growth is different to other anti-HLA class II antibodies (Ch-Lym1) and the ability of BH1 to activate phagocytosis “in vitro” is lower than the Ch-Lym1 activity. So, we suggest that the isotype changing of BH1 to human IgG could improve its application in human therapy.Universidade de Aveiro2011-04-19T13:27:14Z2008-01-01T00:00:00Z2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/802porCatalão, Dianne Marie Barrosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T10:55:52Zoai:ria.ua.pt:10773/802Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:39:36.506725Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
title |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
spellingShingle |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 Catalão, Dianne Marie Barroso Biologia molecular Anticorpos monoclonais Tumores Terapêutica Imunoglobulinas |
title_short |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
title_full |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
title_fullStr |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
title_full_unstemmed |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
title_sort |
Caracterização funcional do anticorpo monoclonal humano BH1 |
author |
Catalão, Dianne Marie Barroso |
author_facet |
Catalão, Dianne Marie Barroso |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Catalão, Dianne Marie Barroso |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biologia molecular Anticorpos monoclonais Tumores Terapêutica Imunoglobulinas |
topic |
Biologia molecular Anticorpos monoclonais Tumores Terapêutica Imunoglobulinas |
description |
Embora, existam novas terapias e avanços no tratamento do cancro, por vezes, os benefícios esperados não são alcançados. O drama humano de quem vive diariamente com esta doença, o alto custo, económico e sociall comprova a pertinência em desenvolver novos estudos para encontrar terapias alternativas, eficazes e inovadoras para o tratamento das doenças neoplásicas, como os Anticorpos Monoclonais Humanos. Moléculas HLA classe II têm sido consideradas como uma boa molécula-alvo para o uso na imunoterapia, devido à sua alta expressão em algumas células de leucemia e linfoma. Recentemente, alguns anticorpos monoclonais anti- HLA classe II, foram desenvolvidos, como Hu1D10 (humanizado) e Ch-Lym1 (quimérico). O grupo de Imunologia da Universidade de Vigo (Espanha), tem obtido vários anticorpos Monoclonais Humanos usando ratos transgénicos, como o anticorpo BH1 que reconhece a molécula HLA-II. Este anticorpo actua muito eficientemente na presença de complemento, frente a células tumorais, matando-as, o que sugere que ele poderia ser um potencial agente no tratamento de várias doenças malignas. O principal objectivo do estudo foi determinar se o anticorpo BH1 poderia activar outros mecanismos anti-tumorais, principalmente modificar o crescimento celular e activar a fagocitose. Os nossos resultados indicam que o efeito de BH1 sobre linhas de células B, originam um crescimento tumoral diferente de outros anti-anticorpos HLA classe II (Ch-Lym1) e a capacidade de BH1 para activar a fagocitose "in vitro" é menor do que a capacidade do Ch-Lym1. Portanto, sugerimos a mudança do isótipo IgM do BH1 para um isótipo IgG humano que poderá melhorar a sua aplicação em terapias humanas. ABSTRACT: Although, there are new therapies and advances in the cancer treatment, sometimes the benefits expected are not produced. The human drama who lives daily with this disease, the high cost, economic and social; proves the evidence to develop new studies to find alternative, effective and innovative therapies to the neoplasic diseases treatment, like Human Monoclonal Antibodies. HLA class II molecules have been considered as a good target molecule for use in immunotherapy because of their high expression in some leukemia and lymphoma cells. Recently, some monoclonal antibodies anti-HLA class II have been developed, like Hu1D10 (humanized) and Ch-Lym1 (chimeric). The Immunology group of University of Vigo (Spain) has obtained several Human monoclonal antibodies using transgenic mice, like BH1 that recognizes the molecule HLA-II. This antibody kills very efficiently tumour cells in presence of human complement, suggesting that it could be a potential agent in the treatment of several malignancies. The main objective of our study was to determine if BH1 antibody could activate other anti-tumour activities, mainly modify the cellular growth and activate phagocytosis. Our results indicate that the effect of BH1 on tumoral B cell lines growth is different to other anti-HLA class II antibodies (Ch-Lym1) and the ability of BH1 to activate phagocytosis “in vitro” is lower than the Ch-Lym1 activity. So, we suggest that the isotype changing of BH1 to human IgG could improve its application in human therapy. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-01-01T00:00:00Z 2008 2011-04-19T13:27:14Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10773/802 |
url |
http://hdl.handle.net/10773/802 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Aveiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Aveiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137445834391552 |