Comportamentos e crenças sobre saúde oral numa população de grávidas de Moçambique

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Sally Vanessa Abacar Xavier dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/61636
Resumo: Introdução. A gravidez pode ser um período importante para a promoção da saúde oral da grávida e do futuro bebé. Objetivos. Comparar os comportamentos de saúde oral antes e durante a gravidez e estudar as crenças das grávidas sobre a sua saúde oral e do seu futuro bebé. Materiais e Métodos. Estudo transversal e analítico realizado na população de grávidas que frequentavam o Hospital Central de Maputo (Moçambique). A recolha de dados foi realizada por um questionário fornecido pela investigadora e aplicado no próprio hospital. O questionário permitiu recolher informações gerais da grávida, da gravidez, dos comportamentos, das crenças e da informação sobre a saúde oral. Realizou-se as análises descritiva e inferencial, usando o teste de Wilcoxon e o teste de McNemar (=0,05). Resultados. A amostra incluiu 135 grávidas, com idade entre os 18 a 43 anos de idade. A escovagem antes de dormir (60,2%) e a utilização de dentífrico fluoretado (83,2%) verificou- se implementada na maioria das grávidas. Por outro lado, 83,7% afirmou que não ter realizado consulta de saúde oral e 68,7% não recebeu informação sobre a saúde oral durante a gravidez. Cerca de um terço das participantes (36,1%) considerou o seu estado de saúde oral razoável mas, observou-se durante este período uma pioria significativa do estado de saúde oral (p=0,028). Cerca de metade concordou que não se deve usar pasta fluoretada no bebé (52,6%), que a escovagem deve ser supervisionada pelos pais até aos 6 anos de idade (48,5%) e que os dentes de leite não devem ser tratados porque vão cair (53,3%). Conclusões. Os comportamentos relacionados com a saúde oral das grávidas foram satisfatórios, no entanto existem alguns comportamentos que podem ser melhorados. Verificaram-se também algumas crenças menos positivas pelos que é importante consciencializar as grávidas durante as consultas de vigilância relativamente a importância da saúde oral materno-infantil.
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