Conhecimentos de Saúde Mental nos Estudantes de Medicina de Portugal Continental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Inês Mariana de Oliveira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/97594
Resumo: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Conhecimentos de Saúde Mental nos Estudantes de Medicina de Portugal ContinentalKnowledge of Mental Health in Medical Students in Mainland PortugalEstudantes de medicinaDoença mentalConhecimento em doença mentalMAKSMedicinaMedical studentsMental illnessMental illness knowledgeMAKSMedicineTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaResumoÉ ao nível da educação médica que se moldam os conhecimentos dos estudantes de medicina em relação à saúde mental. O objetivo deste estudo é avaliar os conhecimentos dos estudantes de medicina portugueses e contribuir para a validação da versão portuguesa da MAKS nesta população. Tem como objetivo secundário inferir a relação destes conhecimentos com o estigma, e variáveis sociodemográficas e relacionadas com o curso.MétodosEstudo transversal em que foi divulgado um questionário online constituído por 2 escalas previamente validadas, MICA-2 e MAKS aos estudantes de medicina dos 6 anos letivos e das 7 escolas médicas de Portugal continental. Foi feita uma análise descritiva e inferencial dos dados.Resultados Analisando o conhecimento dos estudantes de medicina verificamos que a média do valor total de conhecimento (MAKS) foi de 20,84±4,10 e não estava significativamente correlacionado com o valor total de estigma (MICA-2). As áreas que demonstraram um maior nível de conhecimento como sendo doenças mentais foram “Esquizofrenia”, “Doença bipolar” e “Depressão”. As variáveis que estiveram significativamente relacionadas com os conhecimentos em saúde mental foram o último ano em que são lecionadas unidades curriculares de saúde mental (p<0,001; ρ= -0,217), a idade dos alunos (p<0,001; ρ= -0,240), já terem tido unidades curriculares de saúde mental (p<0,001) e o número de anos em que estas unidades foram lecionadas (p<0,001; ρ= -0,223).DiscussãoNestes resultados encontrámos que os estudantes de medicina classificam erradamente o “Luto” e o “Stress” como doenças mentais e apresentaram menores conhecimentos na noção de barreiras no acesso aos cuidados de saúde e no aconselhamento entre pares para procurar ajuda profissional em saúde mental, à semelhança do já encontrado em outras amostras. Também verificámos que o valor de conhecimento em saúde mental parece ser relativamente semelhante entre as várias faculdades de medicina do país e o sexo não influencia variações no conhecimento. Adicionalmente constatámos que o contacto com doença mental, prévio a este questionário, não afetou o valor de conhecimento, contrariamente à aprendizagem sobre doença mental durante o curso de medicina em que à medida que os alunos avançam na sua formação médica o nível de conhecimento em saúde mental aumenta. ConclusãoIdentificámos áreas de menos conhecimentos nos estudantes de medicina portugueses e, contrariamente ao pensado, verificamos que um maior conhecimento em saúde mental não representa um menor estigma. O que mais parece ter impacto no conhecimento é a frequência de unidades curriculares com estas temáticas, pelo que será importante focar nos aspetos identificados durante o curso. Palavras-ChaveEstudantes de medicina; Doença mental; Conhecimento em doença mental; MAKS; MedicinaAbstractIt’s the level of medical education that teaches medical students about mental health. The aim of this study is to evaluate the knowledge of Portuguese medical students and to contribute to the validation of the Portuguese version of MAKS in this population. Its secondary aim is to infer a relationship between this knowledge and stigma, and the sociodemographic and course-related variables.MethodsCross-sectional study that was spread in an online questionnaire consisting of 2 valid predicted scales, the MICA-2 and the MAKS for medical students from the 6 school years and from 7 medical schools in mainland Portugal. A descriptive and inferential analysis of the data was performed.ResultsAnalyzing the knowledge of medical students we verified that the average of the total value of knowledge (MAKS) was 20.84 ± 4.10 and was not correlated with the total value of stigma (MICA-2). As areas that demonstrated a higher level of knowledge as being mental illnesses were "Schizophrenia", "Bipolar disorder" and "Depression". The variables that are related to mental health knowledge were the last year in which mental health curricular units are taught (p <0.001; ρ = -0.217), the age of students (p <0.001; ρ = - 0.240), having already attended to curricular units of mental health (p <0.001) and the number of years in which these units were taught (p <0.001; ρ = -0.223).DiscussionIn these results we found that medical students misclassify “Mourning” and “Stress” as mental illness and have less knowledge of perceived barriers on the access of health and on the advice between colleagues to seek professional help in mental health, similarities we already found in other samples. It was also found that the value of knowledge in mental health seems to be relatively similar between the various medical schools of the country and sex does not affect changes in knowledge. Additionally, we found that contact with mental illness, prior to this questionnaire, does not affect the value of knowledge, contrary to learning about mental illness during medical school in which as medical students progress in their medical training, the level of mental health knowledge increases.ConclusionWe identified areas of less knowledge among Portuguese medical students and contrary to what was thought we found out that the greater knowledge in mental health does not represent the less stigma. What seems to have the most impact on knowledge is the frequency of curricular units with these themes, so it will be important to focus on the aspects identified during the course. KeywordsMedical students; Mental illness; Mental illness knowledge; MAKS; Medicine2020-03-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/97594http://hdl.handle.net/10316/97594TID:202711811porVieira, Inês Mariana de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T05:43:13Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/97594Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:15:35.512533Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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