A secagem de uva flame seedless e D. Maria em secador solar na região de Borba (Alentejo-Portugal)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/5935 |
Resumo: | Visando melhorar a secagem de uva, em secador solar, na região de Borba, ensaiaram-se tratamentos de pré-secagem, por imersão, nos frutos das cultivares Flame seedless (sem grainha) e D.Maria (com grainha). A pulverização pré-colheita testou-se apenas na D.Maria. A colheita, os frutos das Flame seedless e D.Maria apresentaram valores médios de açúcar de 22-24 e 20-24g/100gPF respectivamente. As pulverizações com oleato de etilo, na uva D.Maria, não provocaram diferenças significativas permanentes nos indicadores fisiológicos estudados (pH, acidez, açucares, fenóis totais, dureza e cor). A secagem da Flame seedless foi mais rápida (10-12 dias) do que a da D.Maria, (cerca de 20 dias). 0 rendimento de transformação (Kg uva/Kg passa) na Flame seedless foi melhor do que na D.Maria. Os melhores rendimentos obtiveram-se na cv. Flame seedless com as imersões em oleato de etilo (0,2%), e na cv. D. Maria com as imersões em oleato de etilo (0,2 e 1%) e as pulverizações com oleato de etilo 15 1/ha. As analises da passa Flame seedless evidenciaram maior acidez total nos frutos pré-tratados com acido ascorbico e maior acidez e açucares redutores nas passas da 2 a colheita. As passas D.Maria pré-tratadas por pulverização ou imersão mostraram maior acidez. As pulverizadas apresentaram menos açucares redutores. Quanto a textura, as passas mais duras foram as das imersões com acido ascorbico 3% (Flame seedless), e as em azeite 0,1% (D.Maria). Na analise sensorial os provadores preferiram as passas Flame seedless. Destas seleccionaram as testemunhas e os tratamentos com carbonato de potássio (1ª colheita). Na D.Maria não notaram diferenças significativas entre os vários pré-tratamentos, preferindo as pré-tratadas com carbonato de potássio (2,5%) no que se refere a aceitabilidade global. |
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