Prótese total de anca para resolução de displasia coxo-femoral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/5249 |
Resumo: | A displasia da anca é uma patologia do desenvolvimento, não congénita, poligénica e o mais comum problema ortopédico hereditário em cães, sobretudo de raças grandes ou gigantes. De um modo geral é uma malformação na qual, em cachorros, provoca instabilidade articular que por alterar a concentração de forças sobre o fémur e acetábulo afeta o crescimento e conformação do osso resultando numa má anatomia articular e doença articular degenerativa secundária. Na sua patogenia estão implicados tanto fatores ambientais como influência genética. Não há um tratamento efetivo para restaurar uma articulação displásica, sendo, no entanto, o objetivo do tratamento aliviar a dor, impedir alterações degenerativas secundárias e maximizar a função da articulação. Deste modo, a prótese total de anca é hoje a solução mais completa para a resolução da maioria destas complicações. Esta técnica consiste na implementação de um cálice de polietileno como substituição do acetábulo e uma nova cabeça e haste femoral permanentemente unidas ao osso por cimento ósseo de polimetilmetacrilato. É recomendada em animais com mais de 18 kg que atingiram a maturidade no que diz respeito ao crescimento ósseo e, por isso, em animais no mínimo com 9 meses, não geriátricos e sem excesso de peso. A prótese total de anca tem, no entanto, ainda algumas complicações associadas, como por exemplo, luxações, infeções e fraturas. O objetivo deste estudo consistiu no acompanhamento de 6 casos clínicos que surgiram no Hospital Ars Veterinaria em Barcelona, durante o meu período de estágio. Surgiram em diferentes fases de manifestação da doença ou recuperação da cirurgia, mas todos inicialmente apareceram à consulta com o sinal clinico de claudicação. Os métodos de diagnóstico utilizados foram o exame físico e radiográfico completo, após os quais foi recomendada a cirurgia de prótese de anca. Dos 6 animais operados, 4 apresentaram melhorias e 2 complicações. Desses 2 animais, 1 melhorou após nova intervenção. |
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Prótese total de anca para resolução de displasia coxo-femoralCãoDisplasia da ancaPrótese total da ancaA displasia da anca é uma patologia do desenvolvimento, não congénita, poligénica e o mais comum problema ortopédico hereditário em cães, sobretudo de raças grandes ou gigantes. De um modo geral é uma malformação na qual, em cachorros, provoca instabilidade articular que por alterar a concentração de forças sobre o fémur e acetábulo afeta o crescimento e conformação do osso resultando numa má anatomia articular e doença articular degenerativa secundária. Na sua patogenia estão implicados tanto fatores ambientais como influência genética. Não há um tratamento efetivo para restaurar uma articulação displásica, sendo, no entanto, o objetivo do tratamento aliviar a dor, impedir alterações degenerativas secundárias e maximizar a função da articulação. Deste modo, a prótese total de anca é hoje a solução mais completa para a resolução da maioria destas complicações. Esta técnica consiste na implementação de um cálice de polietileno como substituição do acetábulo e uma nova cabeça e haste femoral permanentemente unidas ao osso por cimento ósseo de polimetilmetacrilato. É recomendada em animais com mais de 18 kg que atingiram a maturidade no que diz respeito ao crescimento ósseo e, por isso, em animais no mínimo com 9 meses, não geriátricos e sem excesso de peso. A prótese total de anca tem, no entanto, ainda algumas complicações associadas, como por exemplo, luxações, infeções e fraturas. O objetivo deste estudo consistiu no acompanhamento de 6 casos clínicos que surgiram no Hospital Ars Veterinaria em Barcelona, durante o meu período de estágio. Surgiram em diferentes fases de manifestação da doença ou recuperação da cirurgia, mas todos inicialmente apareceram à consulta com o sinal clinico de claudicação. Os métodos de diagnóstico utilizados foram o exame físico e radiográfico completo, após os quais foi recomendada a cirurgia de prótese de anca. Dos 6 animais operados, 4 apresentaram melhorias e 2 complicações. Desses 2 animais, 1 melhorou após nova intervenção.Hip dysplasia is a developmental, not congenital, polygenic disease and the most common inherited orthopedic problem in dogs, especially in big or giant breeds. Generally it is a malformation that causes, especially in puppies, joint instability which will change the concentration of forces on the femur and acetabulum and this way affect the growth and shaping of the bone resulting in poor joint anatomy and secondary degenerative joint disease. In its pathogenesis are implicated both environmental factors and genetic influence. There is no effective treatment to restore a dysplastic joint. However, the goal of treatment is to relieve pain, prevent secondary degenerative changes and maximize joint function. Thus, the total hip replacement is now the most complete solution for the resolution of most of these complications. This technique consists in the implementation of a polyethylene cup as a replacement for the acetabulum and a new head and femoral stem permanently united to the bone by polymethylmethacrylate bone cement. It is recommended for animals over 18 kg which have reached maturity in respect to bone growth and therefore, in animals with at least 9 months, not geriatric and without excessive weight. A total hip replacement is, however, still associated with some complications, such as dislocations, fractures and infections. The goal of this study was to follow and report 6 clinical cases that appeared at the Hospital Ars Veterinaria, in Barcelona during my training period. They appeared in different stages of the disease’s development or surgical recovery, but they all initially showed the same clinical sign of lameness. The diagnostic methods used were a complete physical and radiographic examination, after which a total hip replacement surgery was suggested. Out of the 6 operated animals, 4 showed improvements and complications appeared in 2 of them. 1 of those 2 animals improved after another surgery.2015-11-30T11:16:48Z2015-11-30T00:00:00Z2015-11-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/5249porSilva, Isabel Sanchez Gonçalves dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:44:17Zoai:repositorio.utad.pt:10348/5249Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:42.899688Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A displasia da anca é uma patologia do desenvolvimento, não congénita, poligénica e o mais comum problema ortopédico hereditário em cães, sobretudo de raças grandes ou gigantes. De um modo geral é uma malformação na qual, em cachorros, provoca instabilidade articular que por alterar a concentração de forças sobre o fémur e acetábulo afeta o crescimento e conformação do osso resultando numa má anatomia articular e doença articular degenerativa secundária. Na sua patogenia estão implicados tanto fatores ambientais como influência genética. Não há um tratamento efetivo para restaurar uma articulação displásica, sendo, no entanto, o objetivo do tratamento aliviar a dor, impedir alterações degenerativas secundárias e maximizar a função da articulação. Deste modo, a prótese total de anca é hoje a solução mais completa para a resolução da maioria destas complicações. Esta técnica consiste na implementação de um cálice de polietileno como substituição do acetábulo e uma nova cabeça e haste femoral permanentemente unidas ao osso por cimento ósseo de polimetilmetacrilato. É recomendada em animais com mais de 18 kg que atingiram a maturidade no que diz respeito ao crescimento ósseo e, por isso, em animais no mínimo com 9 meses, não geriátricos e sem excesso de peso. A prótese total de anca tem, no entanto, ainda algumas complicações associadas, como por exemplo, luxações, infeções e fraturas. O objetivo deste estudo consistiu no acompanhamento de 6 casos clínicos que surgiram no Hospital Ars Veterinaria em Barcelona, durante o meu período de estágio. Surgiram em diferentes fases de manifestação da doença ou recuperação da cirurgia, mas todos inicialmente apareceram à consulta com o sinal clinico de claudicação. Os métodos de diagnóstico utilizados foram o exame físico e radiográfico completo, após os quais foi recomendada a cirurgia de prótese de anca. Dos 6 animais operados, 4 apresentaram melhorias e 2 complicações. Desses 2 animais, 1 melhorou após nova intervenção. |
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