Habitar e envelhecer no século XXI : habitação assistida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Maria João Borges Centenário Pereira da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/8767
Resumo: Habitar e Envelhecer no século XXI, o tema base da dissertação, possui uma abrangência espacial e social muito ampla. O relacionamento entre a arquitectura e o homem configura-se, com o suceder do tempo, numa dinâmica vivencial que deve, sempre que possível, ser partilhada. O Habitar, que através das palavras de Baeza (2004, p. 57) se pode ler “ Primeiro foi a caverna. (…). Depois veio a cabana. (…). E, finalmente, chegou a casa. O refugiar-se e o defender-se transformaram-se no habitar.”, define a necessidade de abrigo constante, que naturalmente indicou ao ser humano a carência de um espaço seguro. Actualmente, é possível falar-se numa quase banalidade de habitar porque evidentemente já não se vive em cavernas, mas é possível, falar-se na personalidade do habitar, o elemento diferenciador entre os espaços arquitectónicos, que devem, cada vez mais, ser evidenciadores da exigência e necessidades de quem o habita. O Envelhecer como justificação para a efemeridade da vida, define a passagem do homem pelo mundo. Desde o momento em que nos tornamos seres humanos estamos a envelhecer, é uma rotina constante e natural da nossa forma de vida. Mas o envelhecer, como redundantemente o imaginamos, encontra-se associado a uma faixa etária específica, que arranca aproximadamente a partir dos 65 anos. (Porter, 1995) É neste ponto que surge a ideia do velho e do idoso como materialização desse envelhecimento mais visível. A evolução da era actual permite que tanto o habitar como o envelhecer se possam conjugar em vivências e espacialidades particulares, integradas no quotidiano. Resultando em características e necessidades próprias do ser humano enquanto ser idoso. Desta mutualidade surgiu a inclusão do subtema Habitação Assistida como sucessão do tema base. A veiculação deste tema parte do propósito e da funcionalidade da arquitectura associados a uma forma de vida específica, integrada na exigência de meios e infra-estruturas próprios directamente direccionados para o habitante idoso e jovem. O estímulo social promovido através da solução arquitectónica funciona também como factor compressor deste estudo, bem como a possibilidade de criação de espaços e ambientes que promovam o bem-estar e uma dinâmica de vivência social contínua.
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Actualmente, é possível falar-se numa quase banalidade de habitar porque evidentemente já não se vive em cavernas, mas é possível, falar-se na personalidade do habitar, o elemento diferenciador entre os espaços arquitectónicos, que devem, cada vez mais, ser evidenciadores da exigência e necessidades de quem o habita. O Envelhecer como justificação para a efemeridade da vida, define a passagem do homem pelo mundo. Desde o momento em que nos tornamos seres humanos estamos a envelhecer, é uma rotina constante e natural da nossa forma de vida. Mas o envelhecer, como redundantemente o imaginamos, encontra-se associado a uma faixa etária específica, que arranca aproximadamente a partir dos 65 anos. (Porter, 1995) É neste ponto que surge a ideia do velho e do idoso como materialização desse envelhecimento mais visível. A evolução da era actual permite que tanto o habitar como o envelhecer se possam conjugar em vivências e espacialidades particulares, integradas no quotidiano. Resultando em características e necessidades próprias do ser humano enquanto ser idoso. Desta mutualidade surgiu a inclusão do subtema Habitação Assistida como sucessão do tema base. A veiculação deste tema parte do propósito e da funcionalidade da arquitectura associados a uma forma de vida específica, integrada na exigência de meios e infra-estruturas próprios directamente direccionados para o habitante idoso e jovem. O estímulo social promovido através da solução arquitectónica funciona também como factor compressor deste estudo, bem como a possibilidade de criação de espaços e ambientes que promovam o bem-estar e uma dinâmica de vivência social contínua.Live and aging in the 21st century, the basic theme of the dissertation, has a social and spatial scope too broad. The relationship between architecture and man sets himself, with the succession of time, a dynamic experiential should, whenever possible, be shared. Living, which in the words of Baeza (2004, p. 57) one can read "First it was the cave. (...). Then came the cabin. (...). And finally came home. The refuge itself and defend itself became the dwelling. " defines the constant need for shelter, said that naturally the human being the lack of a safe space. It is now possible to speak of living is almost trivial because evidently we no longer live in caves, but it is possible to speak in personality of living, the differentiator between architectural spaces, which must increasingly be evidenced the requirement and needs of their inhabitants. Aging as justification for the brevity of life, defines the passage through the world of man. From the moment we become human beings we are getting older, is a natural and constant routine of our way of life. But the old, as we imagine it redundantly, is associated with a specific age group, which starts from about 65 years old. (Porter, 1995) This is where the idea comes from the old and the elderly as the most visible embodiment of that age. The evolution of the current era allows both aging and living as it can combine experiences and in particular spatial, integrated into everyday life. Resulting in specific characteristics and needs of human beings as elderly beings. This inclusion of mutuality emerged as a subtheme Assisted Living succession from the base theme. The placement of this issue's purpose and function of architecture associated with a specific form of life, the demand for integrated media and infrastructures themselves directly targeted for local elderly and young. The social stimulus promoted through the architectural solution also serves as compressor factor in this study, as well as the possibility of creating spaces and environments that promote well-being and a continued dynamic social life.Carvalho, António da Silva Ferreira deByrne, Gonçalo de SousaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaFonseca, Maria João Borges Centenário Pereira da2012-07-31T11:17:28Z2012-04-1220122012-04-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/8767porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:13:47Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/8767Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:07:57.578567Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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