O contexto como moldura e o abjeto como parâmetro artístico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/35755 |
Resumo: | Esta dissertação teórico-prática apresenta-se como uma reflexão acerca do conceito de abjeto proposto por Júlia Kristeva e do informe, teorizado por Georges Bataille, como ferramentas imagéticas com potencial crítico na expressão artística contemporânea. Estabelece um diálogo entre os artistas do abjeto com o propósito de compreender o deslocamento do abjeto de caráter material e de detrito para uma proposição estrutural e conceitual na arte contemporânea. Relaciona-se os princípios estruturais do abjeto com os fundamentos centrais da arte como crítica sociopolítica sugerindo sua potência estético-filosófica na produção contemporânea. Aplica-se a ambiguidade própria do abjeto para estreitar as relações entre sujeito-objeto-outro; propõe-se que o abjeto não só paira pelo plano da indefinição como produz a própria indefinição do sujeito, do objeto e do outro. Conclui-se que a abjeção é o deslocamento de posições pré-estabelecidas, propondo novas potencialidade de ser, de perceber e de estar no mundo. Por fim, a autora percorre os questionamentos, hipóteses e perceções da pesquisa teórica materializando o abjeto de forma consciente através da produção artística de vídeos-experiências autobiográficas. A sua expressão artística propõe um outro olhar, questionando as estruturas e a relação do mundo e aquilo que habita o mundo. Ficcionaliza a sua autobiografia e coloca-se como corpo-público e corpo-político para propor vídeos como espaço de alteridade e diálogos. |
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