Cancro do pulmão na mulher: Uma entidade diferente?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sotto-Mayor,Renato
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592006000500005
Resumo: Nos países desenvolvidos, o cancro do pulmão tem vindo a tornar-se uma verdadeira epidemia e uma das principais causas de morte por neoplasias malignas na mulher. Embora controverso, é provável que a mulher apresente maior susceptibilidade para o cancro do pulmão do que o omem, estando a decorrer estudos de epidemiologia molecular e genética para a comprovar. Apontam-se especificidades no que se refere à biologia, à história natural, à histopatologia, à resposta à terapêutica e ao prognóstico do cancro do pulmão na mulher, factos ainda não completamente esclarecidos e, em alguns aspectos, não consensuais, havendo necessidade de se implementarem estudos prospectivos alargados para comparação dessas diferenças entre os dois sexos. Até à data, na prática clínica, só existe uma área em que o determinante sexo poderá ser um factor a considerar no manejo terapêutico do cancro do pulmão, que diz respeito ao valor do gefitinib e do erlotinib na inibição dos receptores dos factores de crescimento epidermóide, em que estes produtos são claramente mais benéficos em mulheres não fumadoras. Dado o melhor prognóstico do cancro do pulmão nas mulheres, é recomendado que os futuros protocolos de investigação terapêutica incluam uma estratificação em função do sexo. Na mulher, tal como no homem, a prevenção do cancro do pulmão é uma medida de saúde pública prioritária, tendo como objectivo obrigatório a luta contra o tabaco, o seu factor etiológico major.
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