Gestão internacional de recursos humanos na PSP: o perfil de competências do oficial de polícia expatriado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Bruno Miguel Nunes Trigo
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Mendes, João de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/41952
Resumo: A cooperação policial internacional e a externalização da segurança interna são uma realidade para a qual despertámos fruto dos novos riscos e ameaças presentes no nosso mundo. A gestão internacional de recursos humanos tem vindo a ganhar espaço neste âmbito. A expatriação é uma ferramenta fundamental na cooperação policial internacional. Dado que tal cooperação passa necessariamente pela colocação de elementos policiais noutros países e em organizações internacionais. A Polícia de Segurança Pública (PSP) não escapa esta realidade tendo já definido como objetivo estratégico reforçar a sua presença no estrangeiro através de oficiais de ligação ou de oficiais junto de organismos internacionais. O presente estudo, baseado em métodos qualitativos e quantitativos, tem como objetivo definir o perfil de competências do oficial expatriado, para que a gestão de recursos humanos possa escolher a pessoa que garanta a maior probabilidade de sucesso da missão. Realizou-se um estudo de caso na PSP onde foram aplicados questionários para definir o perfil de competências do oficial de polícia expatriado, nas vertentes de oficial de ligação e de representação em organismos internacionais. Foram também realizadas entrevistas a Oficiais possuidores de informação privilegiada sobre esta temática, com o intuito de perceber a atual política de expatriação da PSP. Como resultado desta investigação verifica-se que a atual política de gestão de recursos humanos da PSP não contempla as particularidades da expatriação e que não está definido um perfil de competências para o oficial de polícia expatriado. Assim, no presente trabalho propõe-se um modelo de recrutamento e seleção de oficiais de polícia a expatriar com base no perfil de competências comportamentais chave e transversais que resulta do nosso estudo e que são a abertura de espírito, a capacidade de adaptação à mudança, a tolerância ao stress, a sociabilidade, a curiosidade intelectual e o respeito pelos outros.
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