Segurança de produtos cosméticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Inês Isabel Martins
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/19892
Resumo: Os produtos cosméticos estão categorizados como produtos de cuidado pessoal, que se encontram disponíveis no mercado sob os mais variados formatos, desde o formato de produto de banho, a desodorizante, tinta para o cabelo, maquilhagem e perfumes. São produtos de fácil acesso ao consumidor que, para além de alcançarem a finalidade para que são produzidos, são cada vez mais causadores de reações adversas como dermatites alérgica e de contacto. Surge, com isto, a necessidade de abordar o processo pelo qual estes produtos são introduzidos no mercado, a vigilância pós comercialização, e as reações adversas notificadas até ao momento em Portugal. Não obstante, este trabalho teve igualmente enfoque nas principais substâncias sensibilizantes encontradas em produtos cosméticos e nos métodos analíticos disponíveis para a identificação e quantificação das mesmas. Estes temas foram desenvolvidos no formato de estudo descritivo, no que toca às reações adversas, e no formato de revisão clássica de literatura, no que respeita à recolha de informação acerca de métodos de análise de substâncias sensibilizantes em produtos cosméticos. A notificação de reações adversas a produtos cosméticos, apear de estar pouco implementada na rotina dos consumidores e profissionais de saúde, quando comparada com a notificação de medicamentos, apresenta um impacto na regulamentação destes mesmos produtos, sendo um fator crucial para o ajuste de fórmulas e a obtenção de produtos mais seguros no mercado. As substâncias mais sensibilizantes encontradas em produtos cosméticos são: metilisotiazolinona (MI), p-feniledenodimina (ppd), eugenol e níquel. Todas têm limites de concentração máxima que devem ser respeitados. Os ensaios preferenciais para a análise da MI são HPLC e UPLC, para a ppd, o HPLC, para o eugenol a cromatografia gasosa e para o níquel a espetrometria. Nos ensaios descritos, os limites estabelecidos foram cumpridos exceto num ensaio de HPLC de análise à MI. Os métodos analíticos utilizados em produtos cosméticos, surgem como aferições e validações das fórmulas descritas nos rótulos dos produtos cosméticos. A notificação dos efeitos indesejáveis a cosméticos e o uso de métodos analíticos permitem que a cosmetovigilância evolua e que possa estar mais ativa e presente nos dias de hoje, disponibilizando produtos cosméticos mais seguros para o consumidor.
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