Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Bruno Miguel da Rocha
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/6457
Resumo: Nos últimos anos Portugal tem-se mostrado vulnerável a um ambiente económico internacional extremamente volátil. Apesar do processo de abertura ao exterior ter-se iniciado há já algumas décadas, este tem vindo a ser reforçado com a integração na Europa comunitária. Assim, a progressiva queda das barreiras ao comércio internacional não deixou de influenciar o desempenho dos mais variados sectores da economia. Estas dinâmicas influenciam, naturalmente, a geografia económica interna do país, situação ampliada pela falta de um mercado interno significativo. O trabalho aqui apresentado vai de encontro a esta questão e visa tentar compreender melhor como é que a economia portuguesa tem evoluído em termos da sua organização espacial nos últimos anos. Assim, pretende-se analisar, dentro da lógica das teorias da nova geografia económica, se a liberalização do comércio tem permitido um maior equilíbrio territorial ou se, pelo contrário, têm surgido regiões “vencedoras” e “perdedoras”. Embora os artigos científicos respeitantes a esta temática sejam numerosos, raramente é dada atenção às realidades internas dos países, focando-se geralmente a vertente internacional. Para além do reduzido número de estudos publicados que focam as dinâmicas espaciais internas, no nosso caso iremos utilizar um nível de detalhe inédito para o caso português, já que trabalharemos dados de emprego agregados por município. Face às actuais desigualdades sentidas entre os diferentes estados-membros da União Europeia, pretende-se também questionar o papel das instituições europeias enquanto promotoras do crescimento económico e da harmonia territorial, designadamente ao nível das suas políticas de coesão.
id RCAP_cd4cdb205010458652d06c8e118f7ed7
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/6457
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activityLiberalização do comércioDesigualdades regionaisMega regiõesPolíticas de coesãoTrade liberalizationRegional inequalitiesMega-regionsCohesion policiesNos últimos anos Portugal tem-se mostrado vulnerável a um ambiente económico internacional extremamente volátil. Apesar do processo de abertura ao exterior ter-se iniciado há já algumas décadas, este tem vindo a ser reforçado com a integração na Europa comunitária. Assim, a progressiva queda das barreiras ao comércio internacional não deixou de influenciar o desempenho dos mais variados sectores da economia. Estas dinâmicas influenciam, naturalmente, a geografia económica interna do país, situação ampliada pela falta de um mercado interno significativo. O trabalho aqui apresentado vai de encontro a esta questão e visa tentar compreender melhor como é que a economia portuguesa tem evoluído em termos da sua organização espacial nos últimos anos. Assim, pretende-se analisar, dentro da lógica das teorias da nova geografia económica, se a liberalização do comércio tem permitido um maior equilíbrio territorial ou se, pelo contrário, têm surgido regiões “vencedoras” e “perdedoras”. Embora os artigos científicos respeitantes a esta temática sejam numerosos, raramente é dada atenção às realidades internas dos países, focando-se geralmente a vertente internacional. Para além do reduzido número de estudos publicados que focam as dinâmicas espaciais internas, no nosso caso iremos utilizar um nível de detalhe inédito para o caso português, já que trabalharemos dados de emprego agregados por município. Face às actuais desigualdades sentidas entre os diferentes estados-membros da União Europeia, pretende-se também questionar o papel das instituições europeias enquanto promotoras do crescimento económico e da harmonia territorial, designadamente ao nível das suas políticas de coesão.In recent years Portugal has proved vulnerable to the consequences of an extremely volatile international economic environment. Although the process of opening up began some decades ago, it has been enhanced with European integration. Consequently, the gradual decline of international trade barriers did not fail to influence the performance of various economic sectors. These dynamics influence, of course, the economic geography of the country, a situation magnified by the lack of a significant domestic market. The work presented here approaches this issue and aims to better understand how the Portuguese economy has evolved in terms of its spatial organisation in recent years. Thus, we intend to analyze, within the logic of the theories of the new economic geography, if trade liberalization has allowed a more balanced territorial distribution or whether, by contrast, "winner" and "loser" regions have emerged. Although there are numerous scientific articles relating to this subject, attention to the inner spatial reality of countries is rarely given, as the focus is usually in the international aspect. In addition to the small number of published studies that focus on internal spatial dynamics, in our case we will use an unprecedented level of detail for the Portuguese case, since we will work employment data aggregated by municipality. We will also address the current inequalities experienced between the different member states of the European Union, questioning the role of European institutions while promoters of regional economic growth and territorial harmony particularly at the level of cohesion policies.2014-02-13T11:06:34Z2013-01-01T00:00:00Z20132013-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/6457TID:201018896engFerreira, Bruno Miguel da Rochainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:00:47Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/6457Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:32:18.185378Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
title Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
spellingShingle Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
Ferreira, Bruno Miguel da Rocha
Liberalização do comércio
Desigualdades regionais
Mega regiões
Políticas de coesão
Trade liberalization
Regional inequalities
Mega-regions
Cohesion policies
title_short Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
title_full Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
title_fullStr Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
title_full_unstemmed Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
title_sort Connecting the dots: The spatial evolution of Portuguese economic activity
author Ferreira, Bruno Miguel da Rocha
author_facet Ferreira, Bruno Miguel da Rocha
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, Bruno Miguel da Rocha
dc.subject.por.fl_str_mv Liberalização do comércio
Desigualdades regionais
Mega regiões
Políticas de coesão
Trade liberalization
Regional inequalities
Mega-regions
Cohesion policies
topic Liberalização do comércio
Desigualdades regionais
Mega regiões
Políticas de coesão
Trade liberalization
Regional inequalities
Mega-regions
Cohesion policies
description Nos últimos anos Portugal tem-se mostrado vulnerável a um ambiente económico internacional extremamente volátil. Apesar do processo de abertura ao exterior ter-se iniciado há já algumas décadas, este tem vindo a ser reforçado com a integração na Europa comunitária. Assim, a progressiva queda das barreiras ao comércio internacional não deixou de influenciar o desempenho dos mais variados sectores da economia. Estas dinâmicas influenciam, naturalmente, a geografia económica interna do país, situação ampliada pela falta de um mercado interno significativo. O trabalho aqui apresentado vai de encontro a esta questão e visa tentar compreender melhor como é que a economia portuguesa tem evoluído em termos da sua organização espacial nos últimos anos. Assim, pretende-se analisar, dentro da lógica das teorias da nova geografia económica, se a liberalização do comércio tem permitido um maior equilíbrio territorial ou se, pelo contrário, têm surgido regiões “vencedoras” e “perdedoras”. Embora os artigos científicos respeitantes a esta temática sejam numerosos, raramente é dada atenção às realidades internas dos países, focando-se geralmente a vertente internacional. Para além do reduzido número de estudos publicados que focam as dinâmicas espaciais internas, no nosso caso iremos utilizar um nível de detalhe inédito para o caso português, já que trabalharemos dados de emprego agregados por município. Face às actuais desigualdades sentidas entre os diferentes estados-membros da União Europeia, pretende-se também questionar o papel das instituições europeias enquanto promotoras do crescimento económico e da harmonia territorial, designadamente ao nível das suas políticas de coesão.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-01-01T00:00:00Z
2013
2013-06
2014-02-13T11:06:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/6457
TID:201018896
url http://hdl.handle.net/10071/6457
identifier_str_mv TID:201018896
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134884932878336