O futuro do trabalho e o rendimento básico incondicional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/64186 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Filosofia Política |
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O futuro do trabalho e o rendimento básico incondicionalThe future of work and the universal basic incomeAutomaçãoEmprego garantidoQuarta revolução industrialRendimento básico incondicionalTrabalhoAutomationFourth industrial revolutionJob guarantyUniversal basic incomeWorkHumanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoDissertação de mestrado em Filosofia PolíticaEsta dissertação pretende ser um contributo para a discussão filosófica do assunto da automação, o impacto e as consequências que o seu desenvolvimento poderá provocar no mercado de trabalho. A configuração que essas consequências assumem atingem a realidade do trabalho remunerado e consequentemente a vida das pessoas, podendo gerar dinâmicas invisíveis de precarização do emprego e provocando sérias desigualdades económicas e sociais. A própria noção de trabalho tem vindo a modificar-se de forma substantiva devido às alterações iniciadas pelos processos de automação. Estas mudanças obrigam o mercado a criar novas formas de organização do trabalho, assim como, sujeitam os indivíduos a gerir de forma diferente as suas competências. Por estas razões, no segundo capítulo desta dissertação é apresentada a proposta de um Rendimento Básico Incondicional (RBI), baseado no trabalho de Philippe Van Parijs e Yannick Vanderborght (2017), para justificar a pertinência de se pensar a implementação de um RBI tendo em vista as ameaças da automação laboral expostas no capítulo primeiro. No terceiro capítulo abrimos a discussão para outras teorias preocupadas com as desigualdades económicas na tentativa de as conciliar com um RBI. É principalmente na ideia de Pleno Emprego defendida por Alan Thomas (2019) que nos debruçamos para entender de que forma a implementação destas politicas poderiam gerar novas propostas de organização laboral com o objetivo de criar valor económico e social nas comunidades. A possibilidade de pensar dinâmicas de trabalho mais cooperativistas e locais é um desafio que pretendemos alinhar na tentativa de idealizar novas formas de ultrapassar o determinismo laboral criado por uma economia cada vez mais automatizada e globalista que está voltada principalmente para a maximização de criação de capital.This dissertation aims to contribute to the philosophical discussion on the impact of automation and the consequences that the development of new technologies may have on the private labor market. The configuration of how these consequences affect the reality of paid work and people's lives can invisibly create dynamics of precariousness in the workplace, causing serious economic disturbance and social inequalities. The very notion of work has been substantially altered due to changes initiated by automation processes. These changes force the market to create new forms of work organization, as well as subjecting individuals to differently manage their skills. For these reasons, the second chapter of this dissertation presents the proposal of an Unconditional Basic Income (UBI), based on the work of Philippe Van Parijs and Yannick Vanderborght (2017), to justify the relevance of considering the implementation of an UBI with a view to overcome the threats of automation outlined in the previous chapter. In the third chapter we open the discussion to other theories concerned with economic inequalities in an attempt to reconcile them with an UBI. We base our discussion mainly in the idea of a Full Employment advocated by Alan Thomas (2019). We try to understand how the implementation of these policies could create new proposals for labor organization aiming at creating economic and social value in communities. The possibility of thinking more cooperatively in a local way, with new work dynamics, is a challenge that we intend to align in an attempt to devise new ways of overcoming the labor determinism created by an increasingly automated and globalist economy that is mainly focused on maximizing capital creation.Merrill, RobertoRosas, João CardosoUniversidade do MinhoSampaio, João de Aguiar Bernardo e Melo20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/64186por202314170info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:39:44Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/64186Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:36:23.075228Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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