A sepultura de Castro Marim
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/3879 |
Resumo: | Neste trabalho estuda-se o espólio arqueológico e antropológico de uma sepultura de Castro Marim, explorada, cerca de 1870, por António Mendes, colector da então Comissão Geológica. As características arquitectónicas do monumento sugerem um tipo de sepulcro até ao presente ainda não descrito em Portugal, correspondente a uma câmara circular, de pequena altura, sem corredor, definida por pequenos e numerosos ortóstatos. Os paralelos mais próximos situam-se na província de Almeria, e remontam ao Neolítico final. No caso do monumento de Castro Marim, tal atribuição cronológica encontra-se reforçada pela datação radiocarbónica obtida sobre porção de diáfise de tíbia pertencente ao único indivíduo ali sepultado. Trata-se pois, de monumento anterior à generalização dos sepulcros colectivos calcolíticos do tipo tholos, bem representados no Algarve, dos quais se poderá considerar antecessor. |
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A sepultura de Castro MarimMonumento funerárioNeolítico finalAlgarveMonument funéraireNéolithique finalNeste trabalho estuda-se o espólio arqueológico e antropológico de uma sepultura de Castro Marim, explorada, cerca de 1870, por António Mendes, colector da então Comissão Geológica. As características arquitectónicas do monumento sugerem um tipo de sepulcro até ao presente ainda não descrito em Portugal, correspondente a uma câmara circular, de pequena altura, sem corredor, definida por pequenos e numerosos ortóstatos. Os paralelos mais próximos situam-se na província de Almeria, e remontam ao Neolítico final. No caso do monumento de Castro Marim, tal atribuição cronológica encontra-se reforçada pela datação radiocarbónica obtida sobre porção de diáfise de tíbia pertencente ao único indivíduo ali sepultado. Trata-se pois, de monumento anterior à generalização dos sepulcros colectivos calcolíticos do tipo tholos, bem representados no Algarve, dos quais se poderá considerar antecessor.Dans cet article sont étudiés les matériaux archéologiques el anthropologiques autrefois recueillis vers 1870 par António Mendes dans une sépulture préhistorique prés Castro Marim. L'architecture du monument est, jusqu'à présent, unique au Portugal; il s'agit d'une chambre circulaire dépourvue de coloir, définie par des nombreux orthostates, de petites dimensions. Les exemples les plus semblables se situent dans la province d' Almérie, oú ils ont été attribués au Néolithique final. Cette conclusion est renforcée, dans le cas étudié, par une datation absolue obtenue sur un petit morceau de tíbia du seul individu déposé dans la chambre. Il s'agít donc, d'un type de monument funéraire antérieur à la diffusion des sépultures collectives chalcolithiques, du type tholos, bien réprésentées dans la région desquelles il peut être considéré comme antécesseur.Repositório AbertoGomes, Mário VarelaCardoso, João LuísCunha, Armando Santinho2015-04-21T09:41:25Z19941994-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/3879porGomes, Mário Varela; Cardoso, João Luís; Cunha, Armando Santinho - A sepultura de Castro Marim. "Comunicações do Instituto Geológico e Mineiro". [Em linha]. T. 80 (1994), p. 99-105info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:18:56Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/3879Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:44:53.860857Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Neste trabalho estuda-se o espólio arqueológico e antropológico de uma sepultura de Castro Marim, explorada, cerca de 1870, por António Mendes, colector da então Comissão Geológica. As características arquitectónicas do monumento sugerem um tipo de sepulcro até ao presente ainda não descrito em Portugal, correspondente a uma câmara circular, de pequena altura, sem corredor, definida por pequenos e numerosos ortóstatos. Os paralelos mais próximos situam-se na província de Almeria, e remontam ao Neolítico final. No caso do monumento de Castro Marim, tal atribuição cronológica encontra-se reforçada pela datação radiocarbónica obtida sobre porção de diáfise de tíbia pertencente ao único indivíduo ali sepultado. Trata-se pois, de monumento anterior à generalização dos sepulcros colectivos calcolíticos do tipo tholos, bem representados no Algarve, dos quais se poderá considerar antecessor. |
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