Perfil do utilizador, não urgente, com 80 e mais anos no Serviço de Urgência
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31596 |
Resumo: | Introdução: Os Serviços de Urgência são a principal porta de entrada no SNS e pela facil acessibilidade e capacidade de resposta aos mais diversificados problemas, muitos são aqueles que recorrem ao SU por situações não urgentes, constituindo-se como uma preocupação nacional e mundial. Um dos grupos populacionais com maior numero de idas ao SU, é o dos idosos com 80 e mais anos, dado que as implicações associadas ao envelhecimento, (INE, PORDATA, 2022), os tornam assíduos e grande consumidores de serviços de saúde. Objetivos: Caraterizar o perfil clínico do utilizador, não urgente, do SU - a Pessoa com 80 e mais anos. Material e Métodos: Estudo de natureza quantitativa, com alvo nas Pessoas com 80 e mais anos, que durante o ano civil pré-pandemia recorreram ao SU de um Centro Hospitalar da Zona Centro de Portugal. Foram incluídas todas as Pessoas com 80 e mais anos, a quem, após Triagem de Manchester (TM) (GPT, 2018) foi atribuída uma das prioridades consideradas não urgentes (Verde, Azul ou branco) e excluídas aquelas em que a causa do recurso ao SU foi por: queda ou acidente e ainda aquelas que aquando da alta/destino após o episódio de urgência, se verificou: internamento, óbito ou transferência para outro hospital, a amostra ficou assim constituida por 2618 episódios, correspondendo a 88.6% dos incluídos. A amostra foi constituída através da amostragem aleatória estratificada. Resultados: Prevalece o género feminino (58.1%) com uma média de idades de 85.7 anos (dp=4.317), 12 referem-se a centenários, 64.7% triados como menos urgente (verde), admitidos no turno da manhã (71.6%), o dia da semana com maior afluência foi a 2.ª feira (18.1%) e de menor o domingo (9.2%), nos meses de julho e agosto foram ultrapassados os 10%. Os tempos médios de demora, desde a admissão à TM foi de 14’, para a TM de 2’, desde a TM à 1.ª observação médica aproximou-se das 2 horas (1 hora e 50’), e os tempos médios por episódio aproximaram-se das 6 horas (5 horas 40’), sendo que 33.6% ultrapassou as 6 horas. Conclusões: O perfil apurado, denota que o utilizador, não urgente, com oitenta e mais anos no SU, carece de recusos acrescidos e diferenciados pela comunidade, de modo a manter a saúde e abolir a necessidade de ir ao S.Urgência. |
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