Osteogénese Imperfeita – “Ossos de Cristal”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/6433 |
Resumo: | A Osteogénese Imperfeita é uma doença congénita rara, maioritariamente, hereditária do tecido conjuntivo, caracterizada principalmente pela fragilidade óssea, fraturas ao mínimo trauma, frequentemente acompanhada de escleróticas azuis, dentinogénese imperfeita, baixa estatura e hipoacusia. É a displasia esquelética genética mais comum e a sua prevalência é de 1: 10 000-20 000 nascimentos. Em Portugal, seriam de esperar cerca de 660 portadores, sendo que apenas cerca de uma centena estão diagnosticados e em seguimento. Em aproximadamente 90% dos casos, a doença resulta de mutações, autossómicas dominantes, nos genes – COL1A1 e COL1A2, que codificam as cadeias de colagénio tipo I. É classificada em diferentes tipos, podendo ser abordada sob uma perspetiva clínica e radiográfica com a classificação de Sillence, dividida em quatro tipos: Tipo I, é a forma mais leve da doença; Tipo II, a mais severa geralmente letal no período perinatal; Tipo III, designada forma deformativa progressiva mais severa não letal; O Tipo IV com fenótipo que varia entre o Tipo I e III; Ou numa classificação com maior peso genético na qual se encontram, atualmente, agrupados 15 subtipos entre os quais os autossómicos recessivos. A variabilidade clinica e funcional dessa doença requer uma abordagem multidisciplinar. Não existe cura para a Osteogénese Imperfeita, o tratamento assenta-se em três pilares fundamentais: a terapêutica médica, a cirurgia ortopédica e a reabilitação. Objetivos: Apresentar informações atuais sobre a Osteogénese Imperfeita, que por ser rara, pode ser de difícil reconhecimento para clínicos como médicos de família, sendo normalmente os primeiros a abordar esses doentes. Metodologia: Leitura e análise de artigos e livros publicados acerca do tema, nas bases de dados dos sites pubmed.com, medscape.com, uptoDate.com. |
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Osteogénese Imperfeita – “Ossos de Cristal”Revisão BibliográficaCol1a1Dentinogénese ImperfeitaEscleras AzuisFragilidade ÓsseaOsteogénese ImperfeitaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaA Osteogénese Imperfeita é uma doença congénita rara, maioritariamente, hereditária do tecido conjuntivo, caracterizada principalmente pela fragilidade óssea, fraturas ao mínimo trauma, frequentemente acompanhada de escleróticas azuis, dentinogénese imperfeita, baixa estatura e hipoacusia. É a displasia esquelética genética mais comum e a sua prevalência é de 1: 10 000-20 000 nascimentos. Em Portugal, seriam de esperar cerca de 660 portadores, sendo que apenas cerca de uma centena estão diagnosticados e em seguimento. Em aproximadamente 90% dos casos, a doença resulta de mutações, autossómicas dominantes, nos genes – COL1A1 e COL1A2, que codificam as cadeias de colagénio tipo I. É classificada em diferentes tipos, podendo ser abordada sob uma perspetiva clínica e radiográfica com a classificação de Sillence, dividida em quatro tipos: Tipo I, é a forma mais leve da doença; Tipo II, a mais severa geralmente letal no período perinatal; Tipo III, designada forma deformativa progressiva mais severa não letal; O Tipo IV com fenótipo que varia entre o Tipo I e III; Ou numa classificação com maior peso genético na qual se encontram, atualmente, agrupados 15 subtipos entre os quais os autossómicos recessivos. A variabilidade clinica e funcional dessa doença requer uma abordagem multidisciplinar. Não existe cura para a Osteogénese Imperfeita, o tratamento assenta-se em três pilares fundamentais: a terapêutica médica, a cirurgia ortopédica e a reabilitação. Objetivos: Apresentar informações atuais sobre a Osteogénese Imperfeita, que por ser rara, pode ser de difícil reconhecimento para clínicos como médicos de família, sendo normalmente os primeiros a abordar esses doentes. Metodologia: Leitura e análise de artigos e livros publicados acerca do tema, nas bases de dados dos sites pubmed.com, medscape.com, uptoDate.com.Osteogenesis Imperfecta is a rare congenital disease, mostly, hereditary from connective tissue, characterized mainly by bone fragility, fractures at minimal trauma, often accompanied by blue sclera, dentinogenesis imperfecta, short stature and hearing loss. It is the most common genetic skeletal dysplasia and its prevalence is 1:10000-20000 births. In Portugal, it would be expected around 660 patients, with only about 100 being diagnosed and under treatment. In approximately 90% of the cases, the disease results from autosomal dominant mutations in the genes – COL1A1 and COL1A2, which encode the type I collagen chains. It’s classified into different types, which can be addressed in a clinical and radiographic perspective with Sillence, divided into four types: Type I, it’s the mildest form of the disease; Type II, usually most severely lethal during the prenatal period; Type III, being a nonlethal one with more severe progressive deformities; Type IV with phenotypes ranging from type I and III; or on a classification with higher genetic weight in which they are currently grouped in 15 subtypes including autosomal recessive. The clinical and functional variability of this disease requires a multidisciplinary approach. There is no cure for OI, treatment is based on three fundamental pillars: medical therapy, orthopedic surgery and rehabilitation. Objectives: To present current information on Osteogenesis Imperfecta which, being rare, can be difficult to identify for clinical personnel like general practitioners usually being the first ones to address the patients. Methodology: Reading and analysis of published articles and books based on the subject, in the databases of the sites pubmed.com, medscape.com and uptodate.com.Nunes, Jorge Fernando PonuBibliorumMelo, Priscila da Câmara2018-11-21T09:52:12Z2015-5-132015-06-152015-06-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6433TID:201641895porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:44:54Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6433Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:09.584567Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Osteogénese Imperfeita é uma doença congénita rara, maioritariamente, hereditária do tecido conjuntivo, caracterizada principalmente pela fragilidade óssea, fraturas ao mínimo trauma, frequentemente acompanhada de escleróticas azuis, dentinogénese imperfeita, baixa estatura e hipoacusia. É a displasia esquelética genética mais comum e a sua prevalência é de 1: 10 000-20 000 nascimentos. Em Portugal, seriam de esperar cerca de 660 portadores, sendo que apenas cerca de uma centena estão diagnosticados e em seguimento. Em aproximadamente 90% dos casos, a doença resulta de mutações, autossómicas dominantes, nos genes – COL1A1 e COL1A2, que codificam as cadeias de colagénio tipo I. É classificada em diferentes tipos, podendo ser abordada sob uma perspetiva clínica e radiográfica com a classificação de Sillence, dividida em quatro tipos: Tipo I, é a forma mais leve da doença; Tipo II, a mais severa geralmente letal no período perinatal; Tipo III, designada forma deformativa progressiva mais severa não letal; O Tipo IV com fenótipo que varia entre o Tipo I e III; Ou numa classificação com maior peso genético na qual se encontram, atualmente, agrupados 15 subtipos entre os quais os autossómicos recessivos. A variabilidade clinica e funcional dessa doença requer uma abordagem multidisciplinar. Não existe cura para a Osteogénese Imperfeita, o tratamento assenta-se em três pilares fundamentais: a terapêutica médica, a cirurgia ortopédica e a reabilitação. Objetivos: Apresentar informações atuais sobre a Osteogénese Imperfeita, que por ser rara, pode ser de difícil reconhecimento para clínicos como médicos de família, sendo normalmente os primeiros a abordar esses doentes. Metodologia: Leitura e análise de artigos e livros publicados acerca do tema, nas bases de dados dos sites pubmed.com, medscape.com, uptoDate.com. |
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