Introdução de ferramentas de gestão modernas numa empresa na Beira (Moçambique): o plano de autocontrolo da Prapesca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2672 |
Resumo: | Uma «velha» questão, sistematicamente revisitada na literatura de gestão, é a da possibilidade de utilização de modelos e ferramentas modernas (adaptadas à produção industrial clássica), em contextos em que as premissas culturais da organização científica do trabalho não estão presentes. A esta questão pode ‑se responder de duas formas: negando essa possibilidade, ou afirmando ‑a. No primeiro caso é necessário desenvolver modelos específicos de gestão a partir do contexto local, o que pode ser problemático em termos de produtividade e integração no mercado global; no segundo caso, subsistem duas possibilidades: adoptar os modelos de forma acrítica e «moldar» o contexto aos seus ditames, ou adaptá ‑los às realidades locais, reinventando ‑os. Este é o ponto de partida para uma discussão em torno de duas questões fundamentais na gestão em África, a responsabilidade e a liderança, discussão esta desencadeada e ilustrada pelo caso da Prapesca, uma empresa de processamento e comercialização de pescado (sobretudo camarão), que implementou um procedimento de qualidade designado Plano de Autocontrolo. A partir da sugestiva designação deste plano, vamos reflectir sobre a complexidade das empresas modernas no continente africano e acompanhar o percurso de dois empresários portugueses, também eles obrigados a inventar caminhos entre o espírito de aventura e o imperativo da competitividade. |
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Introdução de ferramentas de gestão modernas numa empresa na Beira (Moçambique): o plano de autocontrolo da PrapescaGestão de empresasEmpresa de pescaLiderançaBeira -- MoçambiqueUma «velha» questão, sistematicamente revisitada na literatura de gestão, é a da possibilidade de utilização de modelos e ferramentas modernas (adaptadas à produção industrial clássica), em contextos em que as premissas culturais da organização científica do trabalho não estão presentes. A esta questão pode ‑se responder de duas formas: negando essa possibilidade, ou afirmando ‑a. No primeiro caso é necessário desenvolver modelos específicos de gestão a partir do contexto local, o que pode ser problemático em termos de produtividade e integração no mercado global; no segundo caso, subsistem duas possibilidades: adoptar os modelos de forma acrítica e «moldar» o contexto aos seus ditames, ou adaptá ‑los às realidades locais, reinventando ‑os. Este é o ponto de partida para uma discussão em torno de duas questões fundamentais na gestão em África, a responsabilidade e a liderança, discussão esta desencadeada e ilustrada pelo caso da Prapesca, uma empresa de processamento e comercialização de pescado (sobretudo camarão), que implementou um procedimento de qualidade designado Plano de Autocontrolo. A partir da sugestiva designação deste plano, vamos reflectir sobre a complexidade das empresas modernas no continente africano e acompanhar o percurso de dois empresários portugueses, também eles obrigados a inventar caminhos entre o espírito de aventura e o imperativo da competitividade.An «old» and systematically revisited question, is the one which asks for the possibility of using modern management models and tools in contexts where the premises of scientific management are not present. One may answer this question either negatively or affirmatively. In the first case, it becomes necessary to develop strong context ‑bounded models. This option may be quite problematic in terms of productivity and global market integration. In the second case, we may solve the problem in two different ways: either by adopting classical models acritically or «recreating» them. This is the starting point of a discussion about two fundamental questions in African management, responsibility and leadership. The discussion will be illustrated by the Prapesca case, a company which processes and sells fish products, mainly shrimps, and is implementing quality procedures designated as Self ‑control Plan. From the suggestive designation of the plan, we are going to reflect about the complexity of modern African business and follow the itinerary of two Portuguese entrepreneurs, forced to create a path between adventure and competitiveness.Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa2011-05-19T09:00:44Z2006-12-01T00:00:00Z2006-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/2672por1645-3794Gomes, Anainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:02:23Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2672Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:33:39.064561Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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