Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732008000200002 |
Resumo: | Na indústria moçambicana mais actualizada (fundição de alumínio Mozal), os operários regem o seu trabalho por uma estrita racionalidade tecnológica, mas os anteriores sistemas locais de domesticação do infortúnio, envolvendo espíritos e feitiçaria, são partilhados ou suscitam uma dúvida plausível à maioria deles. Estas racionalidades coexistem em paralelo, com âmbitos de aplicação separados: ou a normalidade do funcionamento tecnológico, ou a interpretação dos acidentes que a subvertem. Por isso, e por ambos os sistemas exigirem atitudes securitárias semelhantes, não são contraditórios nem põem em causa a produtividade e a segurança. Não há razões para que a hegemonia da racionalidade tecnológica leve ao abandono das racionalidades «tradicionais». |
id |
RCAP_d0a03a187f6068365081fe5f1e619180 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0003-25732008000200002 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicanaperigoindústriaracionalidade tecnológicainterpretação do infortúnioNa indústria moçambicana mais actualizada (fundição de alumínio Mozal), os operários regem o seu trabalho por uma estrita racionalidade tecnológica, mas os anteriores sistemas locais de domesticação do infortúnio, envolvendo espíritos e feitiçaria, são partilhados ou suscitam uma dúvida plausível à maioria deles. Estas racionalidades coexistem em paralelo, com âmbitos de aplicação separados: ou a normalidade do funcionamento tecnológico, ou a interpretação dos acidentes que a subvertem. Por isso, e por ambos os sistemas exigirem atitudes securitárias semelhantes, não são contraditórios nem põem em causa a produtividade e a segurança. Não há razões para que a hegemonia da racionalidade tecnológica leve ao abandono das racionalidades «tradicionais».Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa2008-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732008000200002Análise Social n.187 2008reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732008000200002Granjo,Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T16:56:33Zoai:scielo:S0003-25732008000200002Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:14:07.968993Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
title |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
spellingShingle |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana Granjo,Paulo perigo indústria racionalidade tecnológica interpretação do infortúnio |
title_short |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
title_full |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
title_fullStr |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
title_full_unstemmed |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
title_sort |
Dragões, régulos e fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana |
author |
Granjo,Paulo |
author_facet |
Granjo,Paulo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Granjo,Paulo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
perigo indústria racionalidade tecnológica interpretação do infortúnio |
topic |
perigo indústria racionalidade tecnológica interpretação do infortúnio |
description |
Na indústria moçambicana mais actualizada (fundição de alumínio Mozal), os operários regem o seu trabalho por uma estrita racionalidade tecnológica, mas os anteriores sistemas locais de domesticação do infortúnio, envolvendo espíritos e feitiçaria, são partilhados ou suscitam uma dúvida plausível à maioria deles. Estas racionalidades coexistem em paralelo, com âmbitos de aplicação separados: ou a normalidade do funcionamento tecnológico, ou a interpretação dos acidentes que a subvertem. Por isso, e por ambos os sistemas exigirem atitudes securitárias semelhantes, não são contraditórios nem põem em causa a produtividade e a segurança. Não há razões para que a hegemonia da racionalidade tecnológica leve ao abandono das racionalidades «tradicionais». |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-04-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732008000200002 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732008000200002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732008000200002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
Análise Social n.187 2008 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137242453639169 |