Da práxis de-colonial e intercultural no ensino superior indígena: Andante ma non troppo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/35255 |
Resumo: | Este artigo inicia-se com uma discussão teórica sobre as tensões locais, nacionais e globais que hoje pressionam as instituições de educação superior, a fim de contextualizar a apresentação dos desafios ontológicos e epistemológicos que as universidades indígenas interculturais, recentemente criadas na América Latina, têm empreendido. As exigências de internacionalização e transnacio- nalização feitas às instituições de educação superior pelos governos nacionais, organizações transnacionais e, sobretudo, pelo contexto académico global não lhes permite ignorar inovações e experiências interculturais realizadas onde quer que seja no globo. Como consequência da relação paradoxal entre a globalização hegemónica e a visibilidade crescente de grupos discriminados na educação superior, a gestão universitária tem de reagir a desafios enormes, tanto no que respeita ao desenvolvimento curricular como à coordenação de actividades de extensão e investigação, de modo a corresponder à cada vez maior diversidade e mobilidade das sociedades. O texto também foca pers- pectivas ontológicas e epistemológicas ignoradas que o conhecimento univer- sitário deve considerar, traduzir e comparar/contrastar a fim de empreender a busca por uma “ecologia de saberes” que nós acreditamos poder vir a inspirar o futuro do mundo académico. Por fim, este artigo apresenta alguns exemplos se- lecionados, como o de um documento fundador, a Constituição do Estado Plurinacional da Bolívia, e também o relato da experiência de uma praxis académica em uma instituição de ensino superior no mesmo país, com o envolvimento de uma comunidade indígena local. |
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Este artigo inicia-se com uma discussão teórica sobre as tensões locais, nacionais e globais que hoje pressionam as instituições de educação superior, a fim de contextualizar a apresentação dos desafios ontológicos e epistemológicos que as universidades indígenas interculturais, recentemente criadas na América Latina, têm empreendido. As exigências de internacionalização e transnacio- nalização feitas às instituições de educação superior pelos governos nacionais, organizações transnacionais e, sobretudo, pelo contexto académico global não lhes permite ignorar inovações e experiências interculturais realizadas onde quer que seja no globo. Como consequência da relação paradoxal entre a globalização hegemónica e a visibilidade crescente de grupos discriminados na educação superior, a gestão universitária tem de reagir a desafios enormes, tanto no que respeita ao desenvolvimento curricular como à coordenação de actividades de extensão e investigação, de modo a corresponder à cada vez maior diversidade e mobilidade das sociedades. O texto também foca pers- pectivas ontológicas e epistemológicas ignoradas que o conhecimento univer- sitário deve considerar, traduzir e comparar/contrastar a fim de empreender a busca por uma “ecologia de saberes” que nós acreditamos poder vir a inspirar o futuro do mundo académico. Por fim, este artigo apresenta alguns exemplos se- lecionados, como o de um documento fundador, a Constituição do Estado Plurinacional da Bolívia, e também o relato da experiência de uma praxis académica em uma instituição de ensino superior no mesmo país, com o envolvimento de uma comunidade indígena local. |
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