Marfins de morsa na Europa Medieval (Séculos IX ao XII)

• Autor(a) principal: Baptista, Rebeca Daniela Pontes
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/50591
• topic: Marfins medievais - Europa; Marfins medievais - Indústria e comércio - Europa; Escultura em marfim - Europa - Idade Média; Arte decorativas medievais - Europa; Teses de mestrado - 2021; Domínio/Área Científica::Humanidades::História e Arqueologia; Domínio/Área Científica::Humanidades::Artes

O marfim de morsa é uma matéria orgânica utilizada na concepção de objectos artísticos desde tempos remotos da história. As suas práticas de utilização conhecem-se desde a pré-história até aos dias de hoje, de tal modo que o interesse da história da arte nas peças produzidas em marfim tem vindo a aumentar nos últimos anos. Ao longo de cinco séculos a Europa medieval produziu peças em marfim de morsa e não em marfim de elefante, fenómeno que coincidiu com as incursões vikings e com o cessar do comércio árabe com a Europa. Esta dissertação tem como principal objectivo o de fazer uma compilação das peças em marfim de morsa produzidas entre os séculos IX e XII na Europa, desenvolvendo uma análise iconográfica diferenciando as duas tipologias mais recorrentes em termos de temas e funções, implicando o sagrado e o profano, tendo por base a comparação com fontes visuais e a contextualização histórica. A dissertação divide-se em dois volumes, sendo que o primeiro apresenta a seguinte estrutura: o primeiro capítulo consiste na exposição das fontes e estudos. O segundo capítulo, subdividido em duas partes que dizem respeito à apresentação do marfim de morsa enquanto material e à contextualização histórico-geográfica dos mesmos. O terceiro capítulo subdivide-se entre a análise das duas principais temáticas, o sacro e o profano. O segundo volume dedica-se exclusivamente ao inventário das peças analisadas no primeiro volume.